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As viagens da Káká

"It's a big world out there, it would be a shame not to experience it." - J. D. Andrews

As viagens da Káká

"It's a big world out there, it would be a shame not to experience it." - J. D. Andrews

28 de Junho, 2023

Onde comemos na Albânia

Na minha modesta opinião, comemos bastante bem durante estas férias. Na zona mais para norte, no nosso caso Tirana e Durrës, comemos sempre por valores bastante acessíveis. Já nas zonas da Riviera Albanesa, os preços são um pouco mais elevados, porém, na maioria dos casos, mais baixos do que no geral em Portugal. Pela nossa experiência, na grande maioria dos restaurantes os funcionários eram pessoas novinhas, muitíssimo simpáticas e delicadas, mas também muito envergonhadas. Num restaurante ensinaram-nos que cobrar pelo pão é considerado falta de educação. Se forem pessoas muito gulosas não vão para a Albânia com grandes esperanças pois há muitos restaurantes que nem uma sobremesa têm. Chegaram-nos mesmo a dizer que ainda não era "época de sobremesas". Por outro lado, os vegetarianos não terão qualquer problema, pois existem bastantes de opções vegetarianas. Achamos também muito curioso o facto de os pratos virem quase sempre com limões muito cheirosos e sumarentos.

A minha mãe e eu tínhamos decidido que provar pratos tradicionais seria algo que gostariamos de fazer durante a viagem. No entanto, houve alguns que não tivemos coragem de experimentar pois incluem ou miolos, ou intestinos ou partes mais estranhas que não estamos de todo habituadas a comer. 

Em Tirana

Fomos ao Piceri Era "Blloku", um restaurante tradicional albanês. Para mim, o melhor restaurante tradicional de toda a viagem. Comemos meatballs with pistachio and yoghurt (almondegas com pistachio e yogurt) que eram acompanhadas por umas batatinhas estaladiças. Estava uma maravilha! Experimentamos também um prato vegetariano, para mim estranho mas bom, que estava na secção dos pratos tradicionais. Sinceramente, já não me lembro do nome, nem sei muito bem explicar o que era, podem ver a foto mais a baixo. Já o meu pai, esquisito como ele é, optou pelas pork ribs. Decidimos pedir sobremesas mas não achamos grande piada. Tal como já disse, fiquei a achar que sobremesas não é de todo o forte dos Albaneses.

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Para experiementar o típico churrasco albanês fomos ao Zgara Te Pazari. Pareceu-nos que neste restaurante estavam bastantes "locais" a almoçar. Quanto ao churrasco em si, pedimos um large mix (na foto já tínhamos comido um pouco). Foi uma boa experiência para provar o típico churrasco albanês que tem algumas carnes diferentes do que os que estamos habituados num churrasco cá em Portugal. Acho que todos gostamos e os funcionários do restaurante eram muito divertidos. No entanto, achamos que um churrasquinho em nossa casa não fica nada atrás...

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Por fim, o último restaurante a que fomos em Tirana e que aconselho bastante, sobretudo para experimentar pratos típicos, foi o Oda Garden. Existem dois restaurantes Oda que pertencem à mesma família. O Oda Garden e o Oda. Optamos pelo Oda Garden para jantar e, não sei como é o outro, mas o Garden vale muito a pena. O espaço é girissimo, aquele que nos pareceu o dono era muito simpático e tivemos o prazer de ouvir uma banda a tocar músicas tradicionais albanesas e não só. Para além disso, a comida também era boa. Primeiro trouxeram-nos um pão que, meu deus... só mesmo provando, era delicioso! Tentamos definir aquele sabor de alguma maneira e chegamos à conclusão que era uma mistura de bôla (sem os enchidos) e broa. mas em formato levezinho. Se vos parecer estranha esta definição, não há nada como irem lá provar. Para quem não se quer aventurar nos pratos com as entranhas e miolos, não restam muitas opções sem serem vegetarianas na ementa. Optamos novamente por umas meatballs (não tão boas como as outras, mas eu gostei na mesma), uma spinach pie e o veal chop. Não tenho fotos da comida, mas aqui fica a minha mãe no restaurante.

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Não tivemos oportunidade de ir, mas o guia da walking tour aconselhou o restaurante Tymi para churrasco albanês e o Komiteti café para experimentar a típica bebida albanesa, o Raki. Nós acabamos por provar mais tarde e QUE BEBIDA POTENTE.

Em Berat

Em Berat estavamos à procura de um restaurante com comida típica e acabamos por entrar no Mbrica Restaurant Traditional Food. O restaurante tem uma esplanada muito agradável e umas vistas muito boas. Foi neste almoço, tal como escrevi no post anterior, que fomos surpreendidos por uma grande chuva que obrigou toda a gente a entrar para uma pequena sala para acabar de comer. Uns de pé, uns sentados num banquito, outros a usarem pequenos armários como mesas, ...

Em Himarë

Uma vez que Himarë foi o local onde ficamos mais tempo alojados, tivemos oportunidade de experimentar vários restaurantes.

Fugindo um pouco ao tradicional e em busca de refeições mais à base de peixe fomos Himare' 28, Valentino e Piazza. Gostamos muito dos três, sendo que o Valentino é o mais em conta de todos. Todos eles ficam junto à praia principal. Tinham-nos dito para experimentarmos o polvo nesta zona da Albânia. A minha mãe e eu não temos mais nada e... nos três restaurantes pedimos pratos de polvo. Todos diferentes e muito bons. O polvo da foto é o do Himare' 28. Para além do polvo pedimos outros pratos igualmente saborosos em cada um dos restaurantes. No Himare' 28 uma massa com marisco muito muito boa e uma costoleta. No Valentino uns mexilhões com um molho divinal, um peixe grelhado e umas batatinhas fritas muito apetitosas. Já no Piazza, uns mozzarela sticks, umas lulas fritas e uma espetada que o meu pai gostou muito, foram os pratos que escolhemos.

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Mais para o tradicional, optamos por ir ao To Steki sti Gonia e ao Taverna Pirosia. O primeiro para além de pratos tradicionais albaneses, tem também pratos tradicionais gregos. Se optarem pelo segundo, no fim da refeição têm direito a um pequeno miminho.

Aconselharam-nos também o Rapo's Resort Bar, mas tendo em conta as surpresas metereológicas acabamos por não ir lá.

Um dos dias decidimos ir tomar o pequeno almoço fora e escolhemos o Manolo Beach Bar.  Comemos umas panquecas bem boas e uma espécie english breakfast. Para beber optamos por café com leite e sumos naturais de laranja. Digo-vos uma coisa, em quase todos os sítios na zona das praias em que pedimos sumos naturais de laranja eram todos deliciosos, muito docinhos e bem servidos.

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Em Ksamil

Em Ksamil, tal como já referi no post anterior, fomos ao The Mussel House. Um restaurante num local maravilhoso, com peixe de mar fresquinho e uma grande variedade de pratos com mexilhões. Neste restaurante a conta facilmente é um pouco mais elevada, mas achamos que o peixe fresquinho e o mix de marisco que pedimos valeram a pena.

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Em Durrës

No meu último jantar por Terras Albanesas, fiz uma exigência à minha família. Não me queria vir embora, sem voltar a comer as típicas almondegas com yogurt. Pode-vos parecer um prato banal, mas eu gostei mesmo muito da mistura das duas coisas. Até já tentei recriar cá em casa, mas não correu tão bem como esperava. Preciso de ir em busca de um yogurt melhor... não sei se vou encontrar um tão bom como os que experimentei lá. Mas bem, vamos ao que interessa, acabamos por escolher o restaurante Mema House que tem vários pratos tradicionais. Aqui o prato das almondegas não vem com o yogurt, é preciso pedir à parte. Mas eu como já sabia que adorava a combinação, lá pedimos o yogurt. O meu pai seguiu as minhas pegadas mas sem o yogurt pois diz que este tipo de yogurtes naturais lhe sabe meio a queijo. A minha mãe optou por uma salada de marisco que, apesar de ter gostado, ficou supreendida com o conceito deles de salada. Tinha apenas duas ou três folhitas verdes e o resto era tudo marisco. Neste restaurante conseguimos, finalmente, encontrar uma sobremesa que achamos que valia a pena. Um bolo de chocolate que. para além de ser bom, era muito fofo.

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Por último mas não menos importante, a cerveja Korça foi a cerveja Albanesa que os meus pais mais gostaram.

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Assim, ao fim dos 3 posts, termina o resumo da nossa viagem à Albânia! Para descobrirem algumas dicas para a vossa viagem à Albânia leiam Dicas para uma viagem à Albânia e para descobrirem mais sobre o nosso roteiro leiam O nosso roteiro de 7 dias pela Albânia. Poderão também encontrar um mini vídeo sobre estes dias em https://www.instagram.com/p/CtwiAmHoXAT/.

Um beijo,

Káká

25 de Junho, 2023

O nosso roteiro de 7 dias pela Albânia

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No post anterior, Dicas para uma viagem à Albânia, podem encontrar algumas dicas que considero essenciais para uma viagem à Albânia. Neste post, um pouco mais extenso, poderão descobrir um pouco mais do nosso roteiro e das nossas aventuras pela Albânia.

Assim, muito resumidamente, estes foram os locais por onde passámos: Tirana, Berat, VloreLlogara PassHimarë, Ksamil, ButrintSarandë, Pigeon's Cave, Borsh, Upper Qeparo, Gjirokastër, Blue Eye, Durrës. Tivemos oportunidade de visitar todos estes sítios calmamente, pois o tempo que apanhamos nem sempre era muito convidativo para ficar de rabo para o ar na praia. Mas atenção, achamos que nem todos valem assim tanto a pena.

Dia 1 - Sábado

Chegamos a Tirana por volta das 16h e, como só alugamos carro a partir de segunda feira, fomos de táxi até ao nosso alojamento que ficava no quarteirão Blloku. Local repleto de cafés, restaurantes e bares. Antes da viagem, tinha lido que os táxis na Albânia eram baratos.., imaginem só o meu espanto e o dos meus pais quando entramos no táxi e são 23 euros até ao nosso alojamento. No entanto, depois percebemos o porquê (leiam mais abaixo). Uma dica, ao andarem de táxi tentem dar o dinheiro ao certo pois ficamos com a sensação que se não o tivéssemos feito, não receberiamos o troco.

No resto de tempo que sobrava do dia, demos um passeio pelas redondezas do nosso apartamento. Passeamos pelo quarteirão Blloku e subímos à Pirâmide de Tirana. Intrigada com o valor que tínhamos pago pelo táxi, fui observando durante o nosso passeio as diversas companhias de táxis que existiam. Concluí que os táxis que estão logo à saída do aeroporto são os autorizados para estarem naquele local específico e praticam preços mais elevados e tabelados. No entanto, existem muitas outras companhias que podemos chamar através de apps ou whatsapp que ficam muito mais em conta. Para irmos segunda feira ao aeroporto buscar o carro optamos pela Blue Táxi e, em vez de €23, pagamos 1100 lek que são cerca de €10,30. Bem mais barato!

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Dia 2 - Domingo

Começamos o segundo dia por fazer uma free walking tour através da Tour Tirana. E, sinceramente, foi uma excelente opção. Caso contrário, não iriamos perceber a essência de Tirana. Iamos apenas ver uma cidade que, apesar da quantidade abundante de flores e árvores cheirosas, não é propriamente bonita. Uma mescla de edifícios novos e outros velhos da época comunista. O nosso guia era muito bom e tornou a tour bastante interessante. Ficamos a conhecer um pouco melhor a história do país e da sua vivência durante o comunismo. 

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À tarde aproveitamos para visitar alguns locais que nos suscitaram interesse durante a walking tour. Visitamos a Et`hem Bey Mosque, uma mesquita com uns frescos lindíssimos. Fomos ao BunkArt 2, que tem 24 salas onde  histórias de perseguições políticas entre 1945 e 1991 são contadas, a criação da Sigurimi (a segurança do Estado) durante o comunismo é explicada e os meios de perseguição do Estado durante este período são descritos. Embora o guia da walking tour nos tivesse aconselhado o BunkArt 1 por ser mais completo, optamos pelo 2. É mais central e de fácil acesso. Após a visita fomos até à praça Skanderbeg para beber um cocktail e fomos surpreendidos com uma chuva tão inesperada e forte que até os funcionários do bar ficaram boquiabertos. Esperamos que a chuva abrandasse um pouco e seguimos caminho para visitar o que resta do Castelo de Tirana (Kalaja e Tiranës). Atualmente dentro das muralhas do Castelo é possível encontrar bares, restaurantes e lojas de presentes. Como a chuva continuava, decidimos seguir caminho para o apartamento, parando apenas para visitar a catedral católica Shën Pali.

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Estivemos um dia e meio em Tirana e acho que foi suficiente para os nossos objetivos de viagem. No entanto se o objetivo é visitar mais museus, será necessário mais tempo. Existe, por exemplo, o National Historical Museum (este tem muita informação em Albanês apenas), o BunkArt 1 e o House of Leaves Museum. Ficou também a faltar uma viagem de teleférico que tinha sido aconselhada pelo guia da walking tour.

Dia 3 - Segunda-feira

Após irmos buscar o carro ao aeroporto, seguimos viagem para Berat. Esta cidade é conhecida como a cidade das mil janelas e, em 2008, foi classificada como Património Mundial da Unesco. Ao chegar a Berat decidimos começar por explorar o castelo. Durante a preparação da viagem tinha lido que para chegar ao castelo existia uma grande subida. No entanto, os carros chegam bem perto da entrada e não é preciso pagar estacionamento. Estava bastante calor naquela manhã, demos um pequeno passeio junto das muralhas e como já era perto da hora do almoço fomos em busca de um restaurante. Escolhemos um que não tinha parte interior, apenas esplanada. Durante o nosso almoço começou uma chuvinha pequenina que não incomodava muito pois existia um toldo. Quando já tínhamos praticamente acabado a nossa refeição... surpresa, surpresa, a pequena chuvinha transformou-se numa chuvada gigante. Ainda nos rimos com a situação. Esta obrigou toda a gente que estava no restaurante a pegar nos seus pratos e ir comer para uma pequena sala que um dos funcionários abriu, como se de um almoço volante se tratasse. Quando a chuva abrandou um pouco, demos uma pequena volta pelas ruinhas do castelo e, só mesmo porque queríamos ter a oportunidade de apreciar o amontoado de casinhas que dão origem ao apelido da cidade, decidimos fazer um passeio com alguma chuva. Atravessamos a ponte Gorica, exploramos um bocadinho o Bairro Cristão e apreciámos a vista para o outro lado do rio.  Com a chuva a incomodar, decidimos seguir viagem em direção a Himarë.

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De Berat a Himarë ainda são cerca de 2h50 de viagem, por isso, decidimos fazer um pequeno desvio e parar em Vlorë, o ínicio da Riviera Albanesa. A primeira praia onde paramos (Plazhi i Vjeter) não aconselho de todo. É bastante suja e com areia que se assemelha a terra. Existem outras praias mais interessantes nesta localidade a seguir ao Lungomare. Já o centro de Vlorë, não tem propriamente nenhum ponto de interesse.

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De Vlorë para Himarë, fomos pela estrada mais junto à costa, a SH8. Ao longo desta estrada existem paisagens maravilhosas. O Llogara Pass é considerado um dos troços mais bonitos. Infelizmente não foi possível apreciarmos a 100% a sua beleza pois estavam algumas nuvens.

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Já ao fim do dia chegamos a Himarë, local que escolhemos como base para explorar a Riviera Albanesa e arredores.

Dia 4 - Terça-feira

Para terça-feira, as previsões eram de chuva entre as 11h e outra hora que não me recordo. Quando acordamos estava um sol bem agradável e, decidímos aproveitar a praia em Himarë até que começasse a chuva. Fomos para a praia principal (Plazhi i Himarë). Esta praia foi uma das nossas favoritas. A água é bastante transparente e, por enquanto, é uma praia bem pacífica. Não tem grandes multidões e é totalmente pública. Tal como previsto, por volta das 11h começaram a aparecer umas nuvens mais escuras e a chuva não tardou em começar. Este foi o mote para sairmos da praia, pegarmos no carro e rumarmos a Ksamil, na esperança que entretanto a chuva parasse e o sol voltasse.

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Chegamos a Ksamil, já não chovia e rumamos ao restaurante Mussel House. Um restaurante muito giro, com uma paisagem lindíssima. 

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Após o almoço, fomos até à famosa praia das redes sociais, a Plazhi Ksamilit. E, posso dizer, que foi uma desilusão. Apesar da praia estar numa zona envolvente muito bonita, com vista para as ilhotas de Ksamil, a água é meia turva e a praia é praticamente toda privada. Não é que o preço das camas seja caro, sobretudo em comparação com os preços praticados noutros países Europeus, mas não é algo que compense para quem quer apenas desfrutar desta praia durante cerca de 2 horas. Quando digo que a praia é praticamente toda privada significa que apenas havia um espacinho onde se podia estender as toalhas sem pagar. E, brevemente, este espaço pertencerá a um bar que ainda está em construção. Assim que o bar acabe de ser contruído, a praia será totalmente privada.

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Após relaxarmos um pouco nesta praia, decidimos espreitar outra, também muito conhecida, a Bora Bora Ksamil, que é bem perto da praia onde estávamos. Esta praia tem uma água com uma cor espectacular, que dá logo vontade de mergulhar! Bem, descemos as escadas que dão acesso à praia, pousamos as nossas coisas na areia e... veio um senhor dizer que "não podemos ficar ali!". A praia é privada e teriamos de pagar. Conclusão, não posso dizer se aquela água linda é ou não tão boa quanto parecia. A uma curta distância de carro destas duas praias, existe a Paradise Beach que, embora não tenha a beleza das outras, tem muito mais espaço público.

A dada altura o céu começou a escurecer e fomos em direção ao Butrint National Park, o local arqueológico mais visitado do país. A entrada são 1000 Lek por pessoa (cerca de €9,30) e, por isso, optamos por não visitar. Logo ao lado da entrada do parque, tem uma plataforma feita com técnicas de engenharia muito rudimentares, que permite que os carros e pessoas atravessem de uma margem para a outra do lago Butrint. Fizemos essa travessia que, para os carros tem um custo de 700 Lek (bem caro para os 30 segundos de travessia), com objetivo de fazer uma estrada diferente até Sarandë.

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Chegamos a Sarandë já bem ao fim do dia. Estacionamos o carro num local que não tinhamos percebido muito bem se era para táxis ou não e adivinhem... era para táxis e apanhamos uma multa. Embora bastante maior, a parte ao pé da praia é semelhante à de Himarë. No entanto em Sarandë existem muitas crianças a pedir. Comemos um gelado, demos um pequeno passeio à beira mar, voltamos para o carro já bem perto da hora do pôr-do-sol e seguimos caminho para o Kalaja e Lëkurësit que são as ruínas de um castelo no topo de uma colina. Apesar de ter um restaurante no interior das muralhas, é possível entrar e apreciar as magnifícas vistas ao pôr-do-sol.

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Optamos por ir jantar já perto do apartamento e, pelo caminho, apanhamos à nossa frente um verdadeiro Albanês a conduzir. Já era de noite e, não houve uma única curva que não "cortasse".

Dia 5 - Quarta-feira

Quarta-feira era o dia em que não havia nenhuma previsão de chuva por isso, reservamo-lo para fazer um passeio de barco. O objetivo inicial em fazer um passeio de barco era ir à Gjipe Beach. Tinha feito umas pesquisas e concluido que, ou fazíamos uma caminhada de cerca de 30 a 45 minutos por um trilho de terra ou poderiamos optar por um passeio de barco. Quando disse as duas possibilidades cá em casa, o passeio de barco foi a opção vencedora. Em Himarë existem várias empresas a fazer este tipo de passeio. Depois de andar de barraquinha em barraquinha a perguntar preços e percursos verifiquei que, atualmente não existe nenhum passeio que pare mesmo na Gjipe Beach. Todos eles passam por lá para apreciarmos a beleza daquela praia, mas nenhum pára lá efetivamente. Suspeitamos que seja porque atualmente grande parte da praia é privada, ao contrário do que acontecia há alguns anos em que apenas se encontrava lá meia dúzia de pessoas (li num blog e também nos contaram). Acabamos por escolher a Lido Boat Tours, não só por ser a mais barata (€20 por pessoa, levem euros pois este é um dos casos em que se pagarem em lek fica mais caro), mas também porque a paragem numa das praias era de apenas de 3 horas e queríamos ainda aproveitar a tarde para passear.

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Ao longo do passeio pela costa passamos por praias com águas cristalinas, paisagens muito bonitas e paramos na Pigeon's Cave. Uma praia bastante agradável com um gruta espectacular e uma água deliciosa. Não existe acesso terrestre. Atrevo-me a dizer que, para mim, esta praia é mais bonita do que Gjipe Beach. Aconselho a que levem umas sandwiches para almoçarem, pois na praia apenas existe um barzito onde se vendia cerveja e água e se podia alugar camas (5 lek por duas camas e um guarda-sol). Enquanto lá estivemos, tivemos o prazer de encontrar um grupo de portugueses muito simpático, que estava a fazer uma viagem organizada pela Albânia. Foi muito agradável trocar ideias com eles sobre as experiências que tínhamos tido em terras Albanesas até ao momento e não só. Atenção que nesta praia facilmente se apanha a rede móvel da Grécia, pois estamos muito perto de Corfu e o telemóvel poderá alterar automáticamente a hora para a hora grega, ou seja, uma hora a mais. À custa disso, por alguns momentos, achamos que o nosso capitão nos tinha abandonado na praia e que não ia voltar para nos ir buscar. Pelos nossos relógios com hora grega, já passava mais de meia hora da hora que ele tinha combinado connosco.

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Ao regressarmos a Himarë, pegamos no carro e fomos em direção ao Castelo de Porto Palermo, caso queiram entrar, o que não foi o nosso caso, tem um custo de 300 lek. Seguimos caminho para Borsh, mais concretamente para a praia mais extensa de todo o Mar Jónico. Como o nosso almoço não tinha sido muito substancial e a minha mãe estava desconsolada, começamos à procura nos bares da praia de qualquer coisinha para comer. Procuravamos sandes, algo que não fosse uma refeição mesmo, pois já era por volta das 16h. Percorremos todos os bares e só um é que vendia sandes, o New Paradise. Na verdade, não esperem uma panóplia de sandes, eram apenas tostas mistas e tostas de fiambre. Todos os outros bares de praia vendiam massas, saladas, pizzas... Lá nos sentamos, comemos as tostas e um queijo feta no forno com mel que estava muito bom.

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Já de barriguinha cheia, seguimos caminho para as ruinas do castelo de BorshQuanto ao tempo que a subida até ao castelo demora, não sei precisar. Mas a descida são cerca de 10 minutos a pé. Do castelo só restam mesmo ruinas mas as vistas são bonitas.

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Em seguida fomos a Upper Qeparo. Atenção que no maps aparecem dois Upper Qeparo. Se porventura escolherem o errado, irão perceber pois o destino final não terá nada de relevante. Caso escolham o certo, logo à entrada desta pequena aldeia irão ver um restaurante muito fofo, o Rrapi ne. A estrada até lá não está em muito bom estado e o declive é acentuado. Nesta localidade ainda se fala grego e com um passeio de 30 minutos poderão vaguear pelas ruas estreitas e observar as ruinas e fachadas antigas.

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Já perto da hora do pôr-do-sol e para terminar o nosso dia, foi tempo para visitar mais um castelo, desta vez as ruinas do Castelo de Himarë. No cimo do castelo tem umas vistas maravilhosas sobre a cidade e uma pequena capela que vos desafio a encontrar, pois eu não sei explicar como o fazer. Apenas posso dizer que se virem uma porta pequena fechada, tentem abri-la. Quanto ao pôr-do-sol em si, não é nada de extraordinário, por isso penso que visitar nesta altura do dia ou noutra qualquer será uma experiência bastante semelhante.

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Dia 6 - Quinta-feira

Quinta-feira acordamos e, não é que o tempo estivese mau mas não estava grande coisa para fazermos um bocadinho de praia, por isso, rumamos ao Blue Eye. No GPS dizia que ainda faltava um pouco para chegarmos ao destino, quando avistamos um parque de estacionamento pago e, um pouco no meio da estrada, umas trotinetes elétricas para alugar. Deu a sensação que estavam propositadamente naquela disposição para parecer que terminava aí o acesso aos carros. Saí do carro, perguntei se o carro poderia ir até mais perto e obtive a seguinte resposta: "Sim, pode ir mais. Tem um parque de estacionamento mais à frente, mas vai estar cheio. Por isso mesmo que vá até lá, voltará para trás.". Insatisfeito com esta resposta, o meu pai decidiu ir ver com os próprios olhos e, ainda bem! Mesmo ao lado da entrada do parque do Blue Eye, existe um parque bem pequenino pago e uns espaços numa espécie de estrada de terra onde é possível estacionar sem pagar. Lá estacionamos e fomos dar um passeio pelo parque. A entrada são 50 lek por pessoa. Para além da principal atração, o próprio do Blue Eye que é deslumbrante, é possível observar outras paisagens igualmente magníficas. Vimos muitos turistas que achavam que iam para lá para tomar uns maravilhosos banhos. No entanto, para além de só haver um pequeno espaço onde é possível "mergulhar", a água é extremamente gelada. 

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Existem dois restaurantes no local e optamos por almoçar num deles. Mais concretamente, optamos pelo que é mais longe da entrada. Apesar de um serviço um pouco lento, toda a envolvência do restaurante é bastante agradável.

Já na nossa caminhada em direção ao carro, o céu começou a escurecer e suspeitamos logo que viria mais uma daquelas chuvadas intensas que passado pouco tempo termina. Ora bem, na parte em que achamos que vinha uma chuvada intensa, acertamos, já na parte em que achavamos que iria terminar rapidamente estavamos redondamente enganados. Fizemos o percurso do Blue Eye até Gjirokastër sempre sob chuva intensa que não deu qualquer trégua para que pudéssemos explorar bem a cidade. Sobre esta cidade, que foi acrescentada à lista do Património Mundial da UNESCO em 2005, apenas posso dizer que me pareceu uma cidade muito fofa com casas e edifícios de pedra muito característicos. Tinha uma lista de coisas para vermos e fazermos em Gjirokastër mas nem as atividades que seriam em espaços fechados conseguimos realizar. Com a chuva, nem o Turismo conseguimos encontrar para solicitar uma visita aos Túneis da Guerra Fria. Ainda tentamos ir de carro até uma das famosas mansões otomanas, a Casa de Zekate, mas com aquelas condições metereológicas e o estado das ruas rapidamente desistimos de continuar a aventurar-nos por aquelas bandas. Chegar a Gjirokastër já tinha sido aventura suficiente. Ao colocarmos apenas Gjirokastër  no google maps, fomos levados por caminhos muito estranhos até uma zona que não tinha própriamente nada. A nova estrada que faz ligação à cidade ainda não aparece no maps. Não tenho bem a certeza se o caminho será melhor ou não, mas aconselho a que coloquem no maps Gjirokastra Bazzar ou Gjirokastra Old Town pois pelo menos irão chegar a um local mais central e com pontos de interesse. Uma vez que a chuva estava cada vez mais intensa, decidimos regressar ao apartamento.

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Dia 7 - Sexta-feira

Ora bem, sexta-feira, o nosso último dia completo por Terras Albanesas, foi dia de regressar a Tirana e dormir num hotel já perto do aeroporto. Mas não começamos a nossa viagem de volta, sem antes aproveitar uma manhã espectacular de praia em Himarë.

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Após o almoço, pegamos no carro e rumamos à cidade de Durrës, uma cidade que fica a cerca de 30 minutos do hotel onde ficamos alojados. Foi uma viagem de cerca de 3 horas, quase sempre à chuva. Desta vez, fomos pela estrada SH76, até Vlorë, em vez de irmos pela estrada que passa pelo Llogara Pass. Na verdade, foi um engano, pois o nosso objetivo seria passar novamente por lá para ver se conseguiamos ver melhor as paisagens bonitas. No entanto, tendo em conta toda a chuva e nevoeiro que apanhamos no caminho, dúvido que isso fosse acontecer.

Já quase a chegar a Durrës, paramos numa praia para beber um cocktail. Esta tinha muitos espaços privados e já não tem a água cristalina das outras praias por onde passamos. Seguimos em direção ao centro da cidade, passando pelo porto de Durrës. Estacionamos o carro e demos um pequeno passeio. Fomos até ao anfiteatro romano que já tinha fechado às 18 horas, seguimos até à Torre Veneziana que é quase tudo o que resta da fortificação. Em seguida percorremos, aquela que achamos ser a rua principal do centro, com alguns bares e algum movimento, até a uma praça onde tem uma Mesquita.

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Para não estarmos a ir com o carro até à confusão do centro de Tirana e, tendo em conta que o nosso hotel era nos arredores do aeroporto, optamos por jantar por Durrës.

Após o jantar seguimos para o hotel onde passamos a nossa última noite por Terras Albanesas.

Para descobrirem os sítios onde paramos para nos alimentarmos, aqui fica o terceiro e último post da saga Albânia: Onde comemos na Albânia. Poderão também encontrar um mini vídeo sobre estes dias em https://www.instagram.com/p/CtwiAmHoXAT/.

Um beijo,

Káká

21 de Junho, 2023

Dicas para uma viagem à Albânia

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Há já algum tempo que pensava em criar um blog para escrever sobre as minhas viagens e uma viagem de 7 dias à Albânia, com os meus pais, foi o empurrão que necessitava. 

Na Albânia o turismo está em grande desenvolvimento e é, por enquanto, um dos países da Europa mais económicos para se viajar. Não pertence à União Europeia, mas é possível para os cidadãos da EU entrar no país apenas com cartão de cidadão. E... este ano a Albânia foi invadida por Portugueses, encontramos mesmo muitos! 

Começamos a ouvir falar da Albânia como um país interessante para visitar o ano passado e decidimos ir antes que ficasse muito explorado para o turismo. Acho que esta foi a altura certa pois dentro de alguns anos será impossível relaxar nas bonitas praias deste país... sem pagar. 

A comunicação com os Albaneses é um pouco complicada, pois apesar de serem genericamente muito simpáticos e sorridentes, poucos são aqueles que sabem falar inglês.

Para marcar os voos usamos os SkyScanner, para ver qual era a melhor combinação e marcámos pelos sites das companhias. Fizemos Porto-Verona pela Ryanair, Verona-Tirana pela Albawings, Tirana-Bari pela WizzAir (onde ficamos dois dias para visitar esta parte de Itália que ainda não conhecíamos) e Bari-Porto pela Ryanair.

Este país tem um pouco de tudo, regiões montanhosas, praias bonitas e uma história muito conturbada, só se tendo tornado independente em 1912. Para podermos estar mais à vontade para explorar parte do que o país tem para oferecer, optamos por alugar um carro durante 5 dias e, muita atenção, conduzir na Albânia não é nada fácil! A maioria das estradas tem muitas curvas e contra-curvas, são pelo meio das montanhas e alguns troços não estão nada em bom estado. Para além disso, existem alguns conceitos como traço contínuo que os Albaneses parecem não conhecer muito bem. Por outro lado, o conceito "cortar curvas" é muito frequente. Já na maioria das rotundas é um salve-se quem puder.

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Na maioria dos percursos que fizemos, a quantidade de animais que vimos nas estradas foi um fenómeno interessante. Burros, vacas, cabras e até uma tartaruga vimos! Tudo se encontra pela estrada fora, o que levou a um membro da família a proferir a seguinte frase: "Quem me dera ser uma cabra.", pois viu que estas subiam tudo com uma facilidade espetacular. Adivinhem quem foi.

 

 

Alugamos o carro através do Booking na Rent a Car Eurocar e, por azar, calhou-nos um carro praticamente novinho em folha. Sim, não me enganei, é mesmo um azar ter um carro novo nas mãos naquele país. Mesmo sendo o meu pai um perito na condução, só o facto de conduzir normalmente nas estradas que conectam uns locais aos outros, o carro ficou com alguns riscos na parte de baixo e tivemos de pagar alguns danos à Rent a Car. Já a pensar que algo semelhante poderia acontecer, ao reservar o carro fizemos um seguro no Booking. Vamos lá ver como tudo se vai processar. Relativamente ao aluguer de carro tenho três conselhos: i) rezem para receberem um carro que já tenha alguns riscos, pois mais risco menos risco não fará diferença;  ii) aluguem um carro mais "alto", isto é estilo Jipe; iii) vão preparados para eventualmente terem de pagar algo extra ao entregarem o carro. Se optarem por alugar carro, muita atenção aos limites de velocidade e outras transgressões. Há muita policia a controlar, principalmente em Tirana.

A moeda albanesa é o Lek albanês. Para não pagarmos taxas nos levantamentos MB, optamos por levar um cartão Revolut e levantar dinheiro nos Credins Bank que não cobram taxas, pelo menos com este cartão. Os Credins Bank são fáceis de encontrar em Tirana, o que já não acontece ao longo da costa.

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Algo que é preciso ter em conta e que não fazíamos ideia são os pagamentos nos hotéis, apartamentos e em algumas visitas mais turísticas onde o preço inicialmente é dado em euros. Por exemplo, marcamos pelo Booking, três alojamentos diferentes com pagamento no local. Como a moeda da Albânia não é o euro, poucos euros levamos connosco para a viagem. No entanto, foi um erro! Como o preço dado pelo Booking é em euros, as conversões que os proprietários/hotéis fazem são "meias manhosas" e prejudiciais para o Cliente. O pior caso aconteceu-nos no hotel que ficamos na última noite. O preço indicado pelo Booking era de €25 por quarto. Atualmente, 1 euro ronda os 105/106 lek e, neste caso específico, a conversão que está estipulada pelo hotel é €1=120 lek, ou seja acabamos a pagar €30 por cada quarto. Por isso, se marcarem alojamentos cujo pagamento é feito no local e não quiserem ficar prejudicados / pagar mais do que o suposto, aconselho vivamente que levem o dinheiro certo em euros. E repito, certo, pois muitas vezes eles não têm troco para dar.

O alojamento é bastante barato. Optamos por ficar maioritariamente alojados em apartamentos que reservámos pelo Booking. Como éramos 3, reservamos apartamentos com um quarto e um sofá cama na sala. Ao chegarmos aos dois apartamentos onde ficamos alojados, fomos surpreendidos pela negativa. O conceito de sofá-cama na Albânia, não é o que estamos habituados, é apenas um sofá mais comprido.

Na Albânia não existe nenhum tipo de acordo para a isenção de taxas de roaming. Assim, ao utilizar o tarifário português, fica-se sujeito a valores extras para comunicações. O que fizemos logo antes de levantar voo, foi desligar os dados em roaming do telemóvel para não correr o risco de os ligar sem querer e no fim do mês ter uma conta desagradável. À saída do aeroporto de Tirana estão duas ou três operadoras a vender Cartões SIM com diferentes planos. Sinceramente, a menos que ao longo da viagem seja extremamente necessário o acesso constante aos dados móveis e chamadas telefónicas, acho desnecessário adquirir um cartão SIM. Praticamente todos os cafés e alojamentos têm WIFI e, para ter acesso ao GPS, fizemos download dos mapas da Albânia no Google Maps antes de partirmos. A única desvantagem é que os mapas apenas ficam disponíveis para caminhos de carro, não estando disponíveis as opções a pé. 

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Aconselho vivamente a levarem um bom casaco impermeável. Não sei se foi da semana que escolhemos, mas fomos surpreendidos por chuvadas que considero torrenciais. Contudo, um funcionário de um bar proferiu a seguinte frase: "It is a strange country with a strange weather", por isso, contem com surpresas. Olhem só para o estilo do senhor meu pai, calção de praia e casaco impermeável!

 

 

Por último, a limpeza urbana na Albânia não é a melhor. E, muito cuidado, não é aconselhável beber água da torneira.

Assim, muito resumidamente, estes foram os locais por onde passámos: Tirana, Berat, VloreLlogara PassHimarë, Ksamil, ButrintSarandë, Pigeon's Cave, Borsh, Upper Qeparo, Gjirokastër, Blue Eye, Durrës. Tivemos oportunidade de visitar todos estes sítios calmamente, pois o tempo que apanhamos nem sempre era muito convidativo para ficar de rabo para o ar na praia. Mas atenção, achamos que nem todos valem assim tanto a pena (fiquem a aguardar um post com mais detalhes). Ficou-nos a faltar a região a norte de Tirana, que várias pessoas com que fomos falando ao longo da viagem nos disseram que é lindíssima. Em apenas 7 dias não conseguíamos fazer tudo, por isso, decidimos deixar para um dia mais tarde fazermos uma viagem por essa região em conjunto com um passeio por Montenegro. Das pessoas que conhecemos que se aventuraram pela zona norte, todas nos disseram que caso queiramos lá ir para termos atenção ao tempo que o Google Maps indica para os percursos. É muito mais otimista que a realidade,  as estradas são muito complicadas e, por isso, não é possível andar à velocidade que o Maps utiliza para fazer os cálculos dos tempos.

Para mais pormenores sobre o nosso roteiro vejam o post O nosso roteiro de 7 dias pela Albânia. Poderão também encontrar um mini vídeo sobre estes dias em https://www.instagram.com/p/CtwiAmHoXAT/.

Um beijo,

Káká