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As viagens da Káká

"It's a big world out there, it would be a shame not to experience it." - J. D. Andrews

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26 de Julho, 2023

Sevilha - O nosso roteiro

Cá estamos outra vez para falar sobre Sevilha. Agora irão descobrir um pouco mais sobre o nosso roteiro. Tal como disse no post anterior Sevilha - Dicas sinto que seria necessário mais um ou dois dias para tirar proveito de tudo a 100%. Sevilha tem imensos monumentos que valem super a pena visitar onde acabamos por "perder" bastante tempo.

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SÁBADO

Chegamos a Sevilha no sábado por volta das 15h. Fomos até ao hostel fazer o check in e aproveitar um pouco a piscina. Tínhamos uma Free Walking Tour reservada para as 19h. Ora bem, saímos da piscina por volta das 18h30, fomos até ao quarto para nos arranjarmos para sair, colocamos o ponto de encontro da walking tour no maps e... descobrimos que estávamos a 30 minutos de distância a pé. Olhamos para o relógio e já era por volta das 18h50, ou seja, nunca na vida iriamos chegar a tempo. Na verdade, não sei o que nos passou pela cabeça para assumirmos que iria ser perto. Ambos achávamos inocentemente que no máximo iriamos estar a 10 minutos de distância mas... apesar de o hostel ter uma localização interessante não é mesmo no centro centro. Bem, enviei uma mensagem para a White Umbrella Tour (a empresa da walking tour) a dizer que não iriamos chegar a tempo e que iriamos remarcar para o dia seguinte. Tendo em conta este pequeno percalço, decidimos voltar a vestir o biquíni/ calções de banho e fomos para o rooftop conviver. Ficamos na piscina na conversa até por volta das 21h30 penso, quando todos decidimos ir tomar banho. Tal como mencionei no post anterior, o hostel organiza pub crawls (tem um custo de €15) que começam às 22h  com 1h de sangria "gratuita" no hostel. Como já eram 21h30 e ainda tínhamos de tomar banho e fazer o jantar nunca achei que fosse possível chegar a tempo. Pois bem, estava certa! Chegamos às 23h, hora em que terminava a sangria "gratuita". Qual não é o nosso espanto, quando chegamos lá e as pessoas que tinham saído ao mesmo tempo que nós da piscina já lá estavam há algum tempo. Basicamente, alguns deles nem tinham jantado ou "tinham-se esquecido de jantar". Eu como amante de comida penso, como é que é possível? Bem, como não chegamos a tempo do início do pub crawl e não nos queríamos deitar extremamente tarde pois no dia a seguir queríamos passear, fomos na mesma com toda a gente (sim, intrusos!) para os bares que faziam parte do pub crawl, pagando separadamente as bebidas que queríamos.

 

DOMINGO

No Domingo de manhã, lá fomos nós para a free walking tour. Quando a guia nos disse que a tour ia demorar 2h30 ficamos os dois um pouco desanimados pois 2h30 parecia-nos muito muito tempo, principalmente a mim que tenho a atenção de um mosquito neste tipo de coisas. Surpreendentemente, foi muito dinâmica e o tempo passou a voar.

A seguir ao almoço fomos visitar a Catedral y Giralda (compramos os bilhetes online durante o almoço). Vale muito a pena, estivemos lá bastante tempo, o que fez com que não apanhássemos aquelas horas de calor abrasador. Em seguida fomos um pouco para o hostel.

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Já perto do pôr do sol saímos, tínhamos comprado online a entrada para as Setas de Sevilla. Não achamos o bilhete muito barato (€12), mas no fim de contas achamos que valeu super a pena ver de lá o pôr do sol. Para além de ter uma vista muito boa, ao anoitecer toda a estrutura fica iluminada com diferentes cores. Antes de virmos embora assistimos a um vídeo sobre Sevilha que, não sendo eu uma especialista, achei que a edição estava muito boa. O Rodrigo, um pouco mais especialista (mas também não grande coisa), concordou comigo. Saímos de lá já relativamente tarde e fomos diretos para o hostel para jantar e dormir.

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SEGUNDA

Segunda, dia de Isla Mágica! Porque é que escolhemos segunda? Porque era o dia em que os bilhetes eram mais baratos, apesar de que a diferença não era muita, €2 para aí. Compramos o bilhete que permitia não só entrar na Isla Mágica mas também na Água Mágica. Este foi um dia muito atribulado para a minha pessoa. Apesar de ter adorado ir, tive de superar bastantes peripécias que me foram acontecendo, incluindo superar enjoos em divertimentos mais "fáceis". Os mais potentes? 0 enjoos! Nos mais fracotes? 2 enjoos! Em conversas no hostel apercebemo-nos que a Isla Mágica é bastante conhecida para os portugueses, mas não para o resto das pessoas. E, na verdade, grande parte das pessoas no parque nesse dia era portuguesa.

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Chegamos ao parque quase logo na abertura (11h) e, para perdemos logo o medo, começamos por andar na torre. No fim de contas andamos um total de 4 vezes na torre, em diversas alturas do dia, em assentos em diversos locais para podermos observar a cidade de várias perspetivas. Para além da torre, existe uma montanha-russa que também é assim um pouco mais para o radical. Os restantes divertimentos, embora sejam fixes e por vezes se sinta um friozinho na barriga, são todos muito mais tranquilos.

Optamos por de manhã andar em praticamente tudo da parte da Isla Mágica para que de tarde, nas horas de maior calor, fossemos para a parte aquática do parque, com piscinas e escorregas. 

Esperava que a comida na Isla Mágica fosse caríssima e fracota, mas na verdade acabei por comer umas almondegas que nem eram más por €9. A minha técnica foi bastante melhor do que a do Rodrigo que tinha optado por comprar comida no supermercado para depois almoçar lá. Conclusão, tal como eu já previa, com aquele calor, a comida já não estava boa à hora do almoço.

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Tenho alguns conselhos para quem quiser ir à Isla Mágica. Evitem levar colares, pois na parte dos escorregas pedem para os tirarem. Levem uma capa que seja resistente à água para colocarem o telemóvel e andem SEMPRE com o telemóvel lá dentro, pois mesmo quando não estão à espera, o vosso telemóvel pode ficar encharcado (falo por experiência própria). De qualquer maneira, estas capas são vendidas no parque. Aconselho também a que mal cheguem aluguem um cacifo. São apenas €3 que vos podem deixar muito mais relaxados se forem como eu. Passo a explicar, na parte mesmo da Isla Mágica, em quase todos os divertimentos, as mochilas andam connosco e, se não andarem, ficam mesmo à saída do divertimento. Na Água Mágica já não é a mesma coisa. Como é óbvio não podemos andar com as mochilas nos escorregas, mas nem os telemóveis nas capas eles deixam levar. Conclusão quando me apercebi disso, fui tentar colocar o meu telemóvel e documentos num cacifo e já estavam todos ocupados. Resumindo, aconselho a que os aluguem mal cheguem. Fiquei sempre um pouco preocupada por ter deixado as coisas ao abandono enquanto andava nos escorregas. O Rodrigo não, mas eu sim. 

A Isla Mágica fecha as 23h e foi por volta dessa hora que viemos embora (a Água Mágica penso que fecha as 20h). Tínhamos ideia de andar no balão de ar quente na hora do pôr-do-sol. No entanto, como era um dia de muito calor o balão não estava a funcionar (p.s.: este divertimento tem um custo adicional de €5).

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TERÇA

Terça, o dia dos 27 km. Começamos o dia no Real Alcázar,  um complexo composto por vários edifícios de diferentes épocas onde foram feitas gravações do Game of Thrones. Vale muito a pena, é muito bonito. Acabamos por passar lá a manhã toda. Compramos os bilhetes online e, muita atenção, o site oficial é: https://www.alcazarsevilla.org/. Existem muitos sites a venderem bilhetes muito mais caros.

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Após o almoço fomos ao distrito de Triana e, é assim, ou não fomos aos locais certos, ou então não existe nada propriamente interessante para ver do outro lado do rio. Em seguida, fomos visitar o museu de Belas Artes. Não pagamos a entrada. Já não me recordo se era por sermos estudantes da EU com menos de 26 anos ou por sermos residentes num país da EU. Sinceramente, não adorei o museu.

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Em seguida fomos para o hostel descansar um pouco. Bem, eu não tive muito tempo para relaxar pois tinha bilhetes para, não só ver o Museu do Flamenco, como também assistir a um espectáculo de flamenco no museu. Inocente, pensei que como o espectáculo só começava as 19h, se chegasse por volta das 18h15 seria mais que tempo suficiente para ver o museu. Acontece que quando cheguei por volta das 18h15, já estavam pessoas a chegar para o espectáculo, Como os lugares não são marcados, já vi a última parte do museu um pouco à pressa pois estava a ver a sala a encher rapidamente e não queria ficar num mau lugar. Assim, aconselho a que vão um pouco mais cedo do que fui para poderem disfrutar mais do museu e conseguirem um bom lugar para assistir ao espectáculo. A escolha do Museu do Flamenco para ver o espectáculo não foi aleatória, foi sugestão da minha professora de Ballet. Na verdade, estas foram as suas palavras: "Museu do flamenco o melhor que há.". E, digo-vos uma coisa, eu AMEI e mais que aconselho. Muita gente a quem eu disse que ia ver um espectáculo de Flamenco assumiu que ia ser numa sala gigante com muitas pessoas a assistir mas, a realidade é que é um espectáculo bem intimista. Quanto ao museu em si, apesar de não ser um museu todo bonitinho, penso que a maneira como está feito permite ficar a conhecer um pouco mais da história do Flamenco sem se tornar muito massador e cansativo. Aprendi algumas coisas que não fazia ideia!

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Não sei se perceberam pelo que escrevi em cima mas, o Rodrigo não quis ir comigo. Assim, após o espectáculo encontramo-nos na Plaza de España. Lindissíma! No meu caminho acabei por entrar na antiga fábrica de Tabacos, onde atualmente se encontra a Universidade de Sevilha.  Ao fim do dia e, penso que também de manhã, podem assitir, na praça, a "espectáculos" de Flamenco com base em gorjetas. A minha opinião sincera é que não se aproxima minimamente ao espectáculo que se pode ver no Museu do Flamenco, mas é uma excelente alternativa para quem não quer gastar tanto dinheiro. Ver aquela dança naquela envolvência lindissima que é a praça é também uma excelente experiência.

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Acabamos por ficar durante bastante tempo lá, não só a ver o espectáculo como também a explorar um pouco da praça e a apreciar o anoitecer.

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QUARTA

Este era o nosso dia de regresso, tínhamos ainda a manhã para aproveitar e, então, decidimos ir ver alguns pontos que nos faltavam. Fomos até Hospital de los Venerables. A entrada é paga e, como já não tínhamos muito tempo para aproveitar a visita pois ainda queriamos ir a outros locais, optamos por não entrar. Em seguida fomos até ao Parque de Maria Luísa. Um parque bastante fixe, com alguns museus gratuitos que mais uma vez não tivemos oportunidade de explorar muito bem. Terminamos a nossa manhã na Igreja de El Salvador, a entrada está incluida nos bilhetes da catedral. Em seguida só tivemos oportunidade de regressar ao hostel para almoçar e apanhar o autocarro para ir para o Aeroporto.

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Algo que não tivemos oportunidade de visitar mas que deve ser  muito bonito foi o Palácio de las Dueñas. Também não houve tempo para visitar a Real Maestranza de Sevilha.

Podem descobrir mais sobre Sevilha em Sevilha - DicasSevilha - O nosso roteiro e no meu instagram https://www.instagram.com/p/Cu7OwzOo3lB/.

Um beijo,

Káká