Olá a todos, aqui estou novamente. Este será o último post sobre o Luxemburgo. Aqui poderão encontrar sugestões de viagens de 1/2 dias a partir do Luxemburgo. Todas as viagens são para fora do País. Não detalharei ao pormenor cada uma pois já não tenho tudo fresquinho na memória. Darei apenas algumas dicas.

Metz

Uma viagem de um dia chega e sobra para conhecer a cidade Francesa de Metz. Podem ir de carro, autocarro ou comboio. Na altura, fui com os meu pais de Flixbus e regressamos de comboio. O Flixbus quanto mais cedo marcarem mais barato, já o comboio compramos na altura para regressar e custou €9.90. Os comboios de Metz para o Luxemburgo são regulares. Assim, tendo em conta a nossa experiência, sugiro que comprem antecipadamente o bilhete de ida de Flixbus (caso este esteja a um preço mais baixo que o comboio) e que regressem de comboio, comprando os bilhetes na altura quando sentirem que já viram tudo da cidade. Apesar de não perceber muito de arte, uma paragem no Museu Pompidou é quase obrigatória. Até aos 26 anos a entrada é gratuita. 

Bruxelas

Bruxelas fica a 3 horas de comboio ou de autocarro do Luxemburgo. Tive as duas experiências. O problema do comboio é que nem sempre é direto. Ora muito bem, durante a minha estadia no Luxemburgo, quando fui a Bruxelas para passear, fui apenas dois dias. E é assim, dois dias são suficientes para visitar a parte histórica. No entanto, se quiserem ir ao Bairro Europeu e fazer umas visitinhas a fábricas de chocolate são precisos mais dias. Para além disso, se forem apenas um fim-de-semana a maioria das Instituições que dá visitar no Bairro Europeu estão fechadas. Em dois dias, aconselho uma free walking tour, pois ficam com uma ideia mais geral da cidade, receberão dicas sobre coisas para fazer e locais onde comer e poderão organizar o resto da viagem com base nisso. Dica importante: ir comer waffles na Waffle Factory. Já fui 3 vezes a Bruxelas e foi sempre uma paragem obrigatória. Para além disso, não pode faltar uma degustação de cerveja, ou só uma cerveja no Delirium Café. Sugestão: ir a meio da tarde à rua da Delirium. É mais tranquilo do que à noite. Por último, não se esqueçam de comer moules com batatas fritas.

Nancy 

Nancy, uma cidade para uma viagem de um dia. 2h05 de Flixbus e o meu amigo Rodrigo e eu chegamos a Nancy. À chegada demos um pequeno passeio, fomos espreitar o Museu de Belas Artes, gratuito para estudantes e menores de 26 anos. Em seguida almoçamos e, após o almoço, embarcamos numa experiência muito engraçada. Íamos estar pouco tempo na cidade e não encontramos free walking tours, mas encontramos o seguinte site: https://internationalgreeter.org/destinations/nancy. Marcamos uma visita privada e gratuita com um local. Claro que o gratuito nunca é bem gratuito, mas o que fizemos foi pagar um "café" à guia. Foi muito engraçado!

Trier

Uma pequena cidade Alemã.Também viagem para um dia. Em menos 1h, quer seja de comboio ou autocarro (várias companhias), chegam a Trier a partir do Luxemburgo. Aconselho a subida à Porta Nigra. De resto apenas vagueamos pela cidade.

Maastritcht

Uma cidade Holandesa para se passar um fim-de-semana agradável. Fui sábado de manhã e vim domingo ao fim da tarde. Encontrei-me lá com um amigo meu que foi viver para a Holanda. Fiz a viagem de Flixbus, que dura cerca de 3h. No fim-de-semana em que fui, não sei porquê, todos os alojamentos estavam caríssimos. Acabamos por ficar alojados numa espécie turismo rural. Engraçado mas longe do centro. Problema: ficamos a dormir numas tipis, ou seja, não havia aquecimento. Conclusão, o meu nariz ficou gelado a noite toda. Se não forem tótós como eu a andar de bicicleta, ALUGUEM uma para fazerem todos os percursos. Poupam muito tempo! Nós alugamos apenas para um percurso mais longo, quase sem pessoas nem carros. Tudo isto porque eu sou uma naba a andar de bicicleta. Aconselho uma visita às North Caves Maastricht Underground. E, comam Poffertjes, uma espécie de panquecas. Não percam a Book Store Dominicanen, uma livraria dentro de uma igreja.

Liège

É assim se tiverem 3 dias para passear, aconselho a que façam Luxemburgo - Liège (uma cidade Belga), passem o dia em Liège e vão ao fim do dia para Maastritcht, pois Liège fica a caminho. Eu não tinha 3 dias seguidos disponíveis e então fui a Liège passar um dia num fim-de-semana diferente. Fui e vim de Flixbus, cerca de 2h. É assim, estava à espera de ver muitos mais sítios com waffles apetitosas. Para além disso, tive azar porque muitas coisas estavam em obras. Aconselho a subida da escadaria da Montagne de Bueren. Cansativo, mas fixe. Estando lá em cima, poderão fazer uma caminhadazita até ao Monument au 14ème Régiment de Ligne que, se bem me recordo, tinha uma boa vista. Para além disso, quando fui visitar a Igreja de Saint-Jacques tive a sorte de apanhar um senhor a tocar boas músicas no órgão da igreja, musica comercial e não de igreja. Foi um bom momento de relaxamento após longas caminhadas pela cidade.

Paris

Do Luxemburgo a Paris são apenas 2h de tgv. Queria muito ter ido lá passar um fim-de-semana. No entanto, quando fui ver os preços para o tgv para o fim-de-semana que queria, já estava tudo extremamente caro. Bem mais caro do que um voo ida e volta Porto-Paris. Conclusão, aproveitar o tgv para visitar as duas cidades é uma excelente aposta, contudo, para terem um preço aceitável, têm de marcar com muita antecedência.

Et vois-là... aqui ficam algumas sugestões de viagens de 1/2 dias a partir do Luxemburgo para o caso de passarem uma temporada no país, ou sugestões de locais para inserirem no vosso roteiro de férias caso passem pelo Luxemburgo.

E assim terminam os posts sobre o Luxemburgo.

Um beijo,

Káká

Ora muito bem, neste post falarei sobre os restaurantes que mais gostei no Luxemburgo. Lembram-se de no post Luxemburgo - A minha casa por três meses ter falado de uma família que me acolheu muito bem? Pois bem, a maioria dos restaurantes/cafés que poderão ver neste post fui lá por indicação deles. Tendo em conta que vivem lá há já alguns anos, acho que percebem do assunto.

Restaurantes

No Luxemburgo podem encontrar restaurantes bastante bons de diferentes partes do mundo. Na verdade, nenhuma das minhas sugestões é um restaurante típico Luxemburguês. 

Yamayu Santatsu - Um restaurante Japonês, no centro e bem bom. Lembro-me que na altura pedi tipo um menu de almoço e saiu até económico tendo em conta que estamos a falar de um país como o Luxemburgo. Penso que foram cerca de €18 com direito a sopa misu, prato prinicpal e bebida.

Raku - An -  Restaurante de Ramen, na zona de Kirchberg, preço acessível e um ramen top. Não é que tenha muita experiência em comer Ramen. Na verdade só tinha comido uma vez no Porto e não tinha amado, mas o do Raku-An gostei de verdade. Atenção que os horários são estranhos e nem sempre estão abertos ao jantar.

L'Osteria Luxembourg - Uma pizzaria na zona de Kirchberg, talvez o sítio que repeti mais vezes. Pizzas gigantes e a um preço acessível. Podem marcar mesa no site deles ou encomendar online (mas para irem lá buscar). Apesar de não serem umas pizzas como as de Nápoles, são bem boas.

Bella Ciao - Um restaurante Italiano também bom, relativamente perto da estação central.

Restaurant Chez d'Artagnan - Um restaurante de bifes e já não é tão económico. Na verdade, nada económico mesmo. Os pratos principais começam nos €29, excluindo acompanhamento. Mas os bifes são maravilhosos, daqueles altos e suculentos! Podem escolher o molho que querem.

El Barrio - Um restaurante Espanhol bom na zona de Kirchberg. Uma refeição neste restaurante pode ficar a um preço aceitável, mas também pode facilmente disparar. Se optarem por dividir tapas conseguem um preço razoável. Claro que se começam a pedir sobremesas e etc vai aumentando. Tudo encarece mais quando passam das tapas para os pratos mesmo. Experiênciei as duas coisas. As tapas eram boas mas, estando eu habituada a ir comer aqui ao país vizinho, não achei nada de outro mundo. Penso que na altura gostei muito das croquetas. Já no dia em que optei mesmo por um prato, comi um bife maravilhoso. Penso não estar enganada, acho que escolhi o Filete de Ternera cocido 12 horas, puré con trufa negra, vino y verduras. Em pesquisas agora na Internet descobri que eles também têm pratos do dia por €14.90. Para sobremesa apenas experimentei o Fondante de Chocolate "Valrhona" e era bom.

Kicheneck - Um restaurante Libanês que me foi aconselhado mas que não cheguei a ter oportunidade para ir.

Outros locais sem serem restaurantes, cafés, pastelarias, padarias

Chocolate House Nathalie Bonn - Bem, mas que bolos bons e com ótimo aspeto. Também têm bons chocolates quentes (podem escolher o sabor do chocolate). A must go para quem é fã de chocolate. Amei o bolo da foto abaixo. Preparem-se para umas fatias generosas.

Bem e as baguettes no Luxemburgo? Que perdição! Aqui ficam os sítios onde mais comprava:

Fischer (o meu favorito), Boulangerie Paul, Mama Shelter

Os dois primeiros podem encontrar em várias localizações. No Fischer também podem encontrar um bolo de chocolate muito bom e barato.

Ficaram com fome? Eu fiquei, só de escrever isto!

Mais sobre o Luxemburgo:

Luxemburgo - a minha casa por três meses

Luxemburgo - Informações aleatórias

Luxemburgo - O que visitar

O meu instagram

Um beijo,

Káká

Olá a todos, continuamos ainda na saga do Luxemburgo que ainda terá mais dois capítulos. Os três meses que lá estive a viver permitiram-me visitar um pouco do país. E sim, apenas um pouco…

Tal como referi no post anterior (Luxemburgo - Informações aleatórias), os transportes públicos no Luxemburgo são gratuitos. No entanto, estes apenas funcionam maravilhosamente bem na cidade do Luxemburgo. O não tão bom funcionamento fora fez com que acabasse por não ir a alguns sítios que queria como por exemplo um spa da NUXE e alguns sítios assim de mais natureza. Sim, para quem gosta de caminhadas e natureza, penso que o Luxemburgo será um bom destino. Assim, se forem lá passar uns dias aconselho muito que aluguem carro para que possam visitar mais sítios para além da cidade principal. 

Mas vamos lá falar dos sítios que visitei.

A cidade do Luxemburgo é pequenita, dois dias chegam e sobram para um passeio por lá. O meu conselho é: vão ao turismo (ou peçam no sítio onde ficarem alojados) um mapa e vão percorrendo os pontos assinalados. Quando dão conta já viram a cidade toda.

Assim, vou apenas falar das coisas que mais gostei e que mais aconselho. Algo que fiquei com  muita pena de não estar aberto para visitas enquanto lá estive foram as Casemates du Bock, um complexo de túneis e galerias que fazem parte de um sistema de fortificações que protegia a cidade. Entretanto já abriram. Uma das minhas partes favoritas da cidade era o Grund, uma zona calma e pitoresca onde podem passear ao longo das margens do rio Alzette. Existem várias maneiras para chegar ao Grund mas a que mais aconselho é descer no Elevador Panorâmico (que tem uma vista top e é gratuito) e fazerem uma caminhada de 20 minutos até lá. Na verdade toda a parte "baixa" da cidade é muito pacífica e bonita.

Para além disso, para quem gosta de visitar salas de espetáculo e todo o backstage aconselho uma visita guiada à Philharmonie. A foto abaixo é da sala mais pequenina.

Isso, ou irem mesmo ver lá um espetáculo. Não cheguei a ir ver nenhum, mas tive oportunidade de fazer uma aula muito fixe de yoga em que no início tínhamos música clássica ao vivo e no fim, no relaxamento, também.

Vejam o que está disponível para quando lá forem no site: https://www.philharmonie.lu/en/programm#. 

Quanto a museus, a maioria são gratuitos para estudantes. O que gostei mais foi o Luxembourg National Museum of Natural History (fica no Grund). Tem diversas exposições sobre a fauna, flora, geologia,... um Museu bastante engraçado para levar crianças. No fim até um escorrega tem!

Falando agora sobre os locais que visitei fora da cidade do Luxemburgo.

Fui até ao Muséé National des Mines em Rumelange, um museu sobre a exploração mineira. Este foi um daqueles sítios que tive que calcular milimetricamente os autocarros que apanhei para vir embora. Chegando ao museu, somos levados até às galerias onde é feita a visita através de um comboiozito. Ora bem, apesar de ter achado a visita interessante senti que foi um pouco confusa. Pois, apesar de nos terem dado uns áudio guias para que em cada "estação" premíssemos o botão e ouvíssemos um pouco da história, tínhamos também um guia por razões de segurança. Para além da segurança, o objetivo é que o guia também explique a história em Luxemburguês ou Francês (penso eu) aos visitantes que falem alguma destas línguas. Acontece que, quando fui, praticamente ninguém falava nenhuma dessas línguas e, então, o guia, que era bem simpático, tentou fazer a visita em Inglês. Problema, o seu Inglês não era muito bom e, para além disso, era também muito confuso ouvir o áudio guia ao mesmo tempo que ele falava.

Fui também ao Escher Déierpark, uma espécie de jardim zoológico gratuito. De carro o acesso é fácil, de transportes basta apanhar o comboio e fazer uma caminhada de cerca de 1.5 km (a subir). Eu que não sou muito dada a animais, gostei bastante da visita, principalmente dos Bâmbis.

Achei que havia coisas que precisavam de ser preservadas um pouco melhor, no entanto, sendo um parque gratuito também não se pode esperar um cuidado igual a um parque pago. Para além de tudo tem um café que, pelo menos por fora, é bem engraçado. Uma visita que aconselho sobretudo com crianças.

Por último, tive a oportunidade de ir passar um dia para os lados de Echternach e um pouco mais. Sinceramente, não me lembro quão milimetricamente tive de planear os autocarros neste dia mas lembro-me que ainda demorei algum tempo em viagens. Saí da cidade do Luxemburgo e fui em direção ao Jardin des Papillons, uma espécie de estufa com borboletas. Vamos lá ver, foi uma experiência bem interessante. Não vou mentir, quando comprei o bilhete, na minha cabeça ia literalmente para um jardim ao ar livre cheio de borboletas. No entanto, quando lá cheguei era "apenas" uma estufa com borboletas. O primeiro impacto foi um pouco de desilusão e pensei o seguinte: "O quê vou passar uma hora dentro de uma estufa pequenota de borboletas, que perda de tempo!". Mas sabem o que aconteceu? Quando a hora terminou e começaram a mandar as pessoas embora eu não queria sair de lá. Mas que borboletas magníficas! Com umas cores e padrões top. Adorei mesmo! Um conselho, cheguem mesmo à hora que escolheram para a visita pois aquilo funciona por turnos de hora em hora e mandam-vos embora quando a vossa hora chega ao fim.

Depois desta visita matinal apanhei um autocarro (ou mais, não me lembro) e fui até Echternach, uma localidade também conhecida como pequena Suiça (provavelmente por causa do lago).

Apesar de não ter feito lá nenhuma refeição, pareceu-me que os preços dos Restaurantes são bem mais acessíveis do que na cidade do Luxemburgo. O que fiz eu por estas bandas? Saí do autocarro, fiz ainda uma caminhada grandita até ao chegar ao centro. Fui ao turismo pedir um mapa e dicas. De mapa na mão fui caminhando pelas ruas daquela pequena e simpática cidade.

Depois de ter visto o centro, fiz mais uma caminhada até ao lago onde apenas me sentei, descansei e apreciei a vista. Mesmo que quisesse dar um passeio a pé à volta do lago não tinha grande tempo pois tinha um autocarro para apanhar. Se tiverem tempo para explorar o Luxemburgo, Echternach é uma localidade por onde devem passar.

E aqui ficam algumas sugestões de visitas no Luxemburgo.

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Um beijo,

Káká

Hello, hello, no post de hoje falarei um pouco do Luxemburgo em geral. Não sobre o que visitar mas algumas informações algo aleatórias que não sabia ao certo em que post escrever. Ter um post só dedicado a isso pareceu-me indicado.

Por onde começar? Pelos transportes públicos! Tal como já muita gente sabe os transportes públicos no Luxemburgo são 100% gratuitos (comboio, metro e autocarro), o que é maravilhoso. No entanto, estes apenas funcionam maravilhosamente bem na cidade do Luxemburgo. Para ir para outros locais do país muitas vezes é preciso apanhar uma combinação sem fim de autocarros e rezar para que todos cheguem exatamente à hora marcada. Já para não falar do tempo em viagem, bem longo! 

E o tempo como era? Sinceramente? Não muito agradável. Estive lá do do fim de Janeiro ao fim de Abril e o meu cabelo ficou 10 tons mais escuro por causa da falta de sol. Na verdade, em termos de chuva achei que ia ser muito pior. Não choveu quase nada. No entanto, o céu estava sempre meio encoberto. Mas também vos digo, quase todos os dias, nem que fosse por 10 segundos, o sol espreitava. Eram 10 segundos, mas dava para dizer um olá. Estava também à espera de apanhar mais neve e só apanhei cerca de um dia e meio. Mas é assim, neve é muito bonita na tv e para fazer ski (apesar de nunca ter feito acredito que seja, ou não fosse a neve o que faz o ski acontecer) porque no dia-a-dia em que há emprego para ir, compras para fazer,... ter medo de escorregar na neve a cada passo que dou não é uma experiência agradável.

E os preços? Tal como referi no post anterior (Luxemburgo - a minha casa por três meses), os preços das casas são exorbitantes, sobretudo para um português comum. Os alojamentos para turistas são também caros. Os restaurantes à primeira vista são caros, mas depois de passar lá algum tempo fui começando a conhecer sítios até bem acessíveis (escreverei um post sobre estes locais). Mais acessíveis do que alguns preços que encontramos hoje em dia em Portugal onde o salário mínimo é cerca de 2.5x inferior. É assim se pensarmos nos salários Luxemburgueses, alguns dos restaurantes são mais que acessíveis. Falando sobre o supermercado, o Auchan em Kirchberg teve o meu coração. Era o mais fácil para mim em termos de transportes e era gigante. Sabem uma coisa? Bem que surpresa o supermercado lá! Marcas portuguesas a serem vendidas a um preço menor do que em Portugal. Sumol, vinho do Porto, atum bom petisco, salsichas nobre, massa milanesa, alheiras prisca,... são exemplos de produtos que cheguei a encontrar mais baratos no Luxemburgo do que em Portugal. Mas um fenómeno estranho acontecia, os preços das coisas variavam muito. Contando dois exemplos para ser mais simples. Atenção que tudo isto foi no mesmo supermercado. Um dia fui ao supermercado e queria comprar atum, olhei para todos os preços (sou forreta) e o da marca Auchan era o mais barato. Noutro belo dia, voltei ao supermercado. Voltei a ver os preços todos e o bom petisco era o mais barato e não estava em promoção, fiquei confusa.  Passado uns tempos, no inicio de uma semana comprei salsichas nobre a um preço mesmo mesmo baixo. Na altura até fui procurar e custavam metade do que o que custavam em Portugal. Nessa mesma semana, mas já mais no fim, voltei a comprar salsichas nobre e já custavam um euro e pouco. Sim, essa semana fiz duas vezes enroladinhos de salsicha. 

E perguntam vocês, Catarina fizeste exercício? Ginásio? Alguma coisa? Bem, se calhar não perguntam mas aqui vou eu falar sobre este tema. Quando cheguei fui toda lançada saber os preços de aulas de Ballet. Rapidamente desisti da ideia. Uma vez por semana, €100/mês, duas €200, três €300. Entretanto andei em busca de ginásios, mas uns tinham fidelização, outros apesar de não terem, tendo em conta o preço da inscrição e etc., não ficavam assim tão baratos quanto isso. Ainda havia uma cadeia de ginásios que, aparentemente, era acessível mas não tinha aulas de grupo. Na verdade, o meu maior senão era estar a investir numa mensalidade de ginásio e inscrição quando não sabia muito bem se iria estar assim tão disponível para ir. E, ainda bem que não me inscrevi porque entre visitas de amigos, trabalho, estar doente durante uma semana e os seis dias que tirei de férias ao longo do estágio não iria aproveitar assim tanto o dinheiro investido. Aliás, em Março cheguei a inscrever-me numas aulas online dadas por uma ex professora minha de Ballet e acabei por não fazer muito. Mas esperem! Não fui sedentária... o que resultou bastante bem para mim foram as aulas de ginásio no D'Coque. Não havia fidelização, nem qualquer tipo de compromisso. Marcava as aulas que queria ir quando tinha oportunidade e pagava cada aula individualmente (https://coque.lu/cours-fitness/nos-cours-fitness). A maioria são aulas de 45 minutos. A de Power Workout às sextas-feiras ganhou o meu coração. Uma aula cheia de energia e um professor top. Adorava... era uma boa maneira de acabar a semana.

Ainda haverá mais posts sobre o Luxemburgo, fiquem a aguardar!

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Káká