Ora muito bem, chegou a altura de descobrirem sítios bons e acessíveis para se alimentarem em Estocolmo.

Tal como já referi no post Estocolmo - Introdução fiquei surpreendida pelo facto de ser possível fazer refeições fora e acessíveis em Estocolmo. A grande vantagem neste país é que a água é gratuita nos restaurantes, cafés e pastelarias. Para além disso têm food halls (espaços com vários restaurantes) onde podem encontrar comida boa e mais acessível.

Começando pelos pequenos almoços. O de sábado foi no Ingrid. Apanhei com uma dose de açúcar que nem foi bom. Não cometam o mesmo erro que eu, pedir um bom bolo de maçã (apesar de ter canela o que não me agrada muito) e um chocolate quente, ficam com a vossa dose de açúcar para o mês preenchida. Aqui podem experimentar os Vanilla Bun que, apesar de não ter comido, a minha amiga Matilde aconselha.Já o pequeno almoço de domingo foi no Stora Bageriet, uma padaria com uns croissants folhados deliciosos e estaladiços. Desta vez não cometi o erro de pedir um chocolate quente e acabei por optar por um sumo natural de laranja. A minha amiga Matilde, que já lá foi mais que uma vez, aconselha também os típicos Cinnamon Bun.Passando agora aos almoços e jantares. O primeiro jantar foi maravilhoso. Comemos as típicas almondegas Suecas no Tranan. O molho era ótimo. Atenção que na ementa têm muito por onde escolher, mas sabem o que é que não encontram lá? As almondegas. Mas eles têm! Vêm acompanhadas com puré. P.s.: a foto abaixo das almondegas não faz jus ao quão boas elas são. Para sobremesa pedimos uma tarte de maçã que também era muito boa. O couvert é gratuito e vem com manteiga caseirinha e uns pães que primeiro estranhei e depois entranhei. O jantar ficou por 270 SEK (cerca de €24) por pessoa.

No sábado almoçamos no Joe & the Juice (acabei por comer também no aeroporto na vinda). Para quem quer um almoço de sandes aconselho bastante. Têm sandes ótimas e sumos naturais também bons. Existem vários espalhados pela cidade. Provei as sandes Tunacado e a Spicy Tuna e são ambas boas. Embora a Spicy Tuna seja a mais popular, preferi a Tunacado porque não sou grande fã do sabor dos Jalapenos. Embora não me recorde de que era, o sumo natural que provei era bem agradável. Por um sumo pequeno e uma sandes paguei 156 SEK (cerca de €13.90).

No sábado optamos por jantar num food hall, o K25. Aqui encontram restaurantes com comidas de vários países. Sushi, ramen, hamburgers, faláfel,.. Optei por ir ao YOI, um restaurante com uma mistura de comida de rua e pratos tradicionais asiáticos. Gostei bastante! Paguei 125 SEK (cerca de €11.15).O último almoço foi no Rosendals traggards. Neste local podem encontrar algumas lojinhas e também um café onde servem não só pratos mais completos como também sandwiches e alguns bolinhos. Sempre que possível, utilizam na confeção os legumes que cultivam. Todo o pão vem da sua padaria artesanal. A ementa vai sendo alterada ao longo dos dias. Comi uns dumplings de queijo de cabra com um puré de beterraba entre outras coisas e bebi água. Estava apetitoso! O ponto alto é que se podem servir à vontade, sem nenhum custo adicional, do maravilhoso pão que eles lá têm e molhá-lo num azeite igualmente bom. Aconselho! Ficou por 171 SEK ( cerca de €15.24) por pessoa.Embora não tenha tido oportunidade de experimentar, os "fãs" de fast food devem ir ao MAX Burgers, uma cadeia sueca de fast food.

E assim terminam os posts sobre a minha viagem de 3 dias a Estocolmo.

Um beijo,

Káká

Hello, cá estamos novamente. 

Neste post poderão descobrir o que visitei em Estocolmo.

Dia 1

Tal como referi anteriormente (ver Estocolmo - Introdução) estive 3 dias em Estocolmo no início de Dezembro. Fui com um amigo meu e chegamos sexta-feira por volta das 15h (o voo atrasou um pouquinho), fomos pousar as coisas a casa da Matilde (a minha amiga que está la a viver), fomos lanchar e começamos a nossa visita. Fomos até Gamla Stan, a cidade velha de Estocolmo. Passeamos nas ruas estreitas e pitorescas que, nesta altura, estão todas iluminadas com as luzes de Natal. A Stortorget é uma paragem obrigatória. É uma das praças mais conhecidas de Estocolmo e que aparece em várias fotos por todo o lado.Nesta altura de Natal a praça acolhe um Mercadinho que, embora fofinho, não tem música Natalícia e as barraquinhas não vendem coisas assim tão interessantes. Atenção que às 18h começa tudo a fechar e, então já apanhamos pouco movimento. Aqui poderá ser o local para provarem o "Glögdad vin" (uma mistura de vinho e especiarias, servido quente). Contudo, pelo que percebi, o que vendem no mercado não tem álcool. Por isso é assim, vinho sem álcool deixa-me confusa! Poderão também experimentar esta bebida típica em bares, mas contem com uma conta elevada. Este passeio durou até à hora de jantar. Acabamos por ficar na conversa no restaurante e como estávamos cansados, a seguir fomos para casa descansar para o dia seguinte.

Dia 2

Saímos de casa, não sei muito bem precisar as horas, fomos tomar o pequeno almoço e fomos caminhando sem pressas pela cidade. O nosso objetivo era chegar a Monteliusvagen, um percurso pedestre com uma bela vista sobre o Lago Mälaren, a Câmara Municipal de Estocolmo e Riddarholmen. Entre pequeno almoço e a caminhada desde casa da Matilde (que fica em Sveavagen) até ao "miradouro" a manhã passou.A seguir ao almoço prosseguimos com o nosso passeio. Ao longo da tarde passamos por vários locais. Voltamos à Stortorget. Desta vez já todas as barraquinhas estavam abertas e já havia muito mais movimento e filas, por exemplo, para o vinho quente. Fomos também a um bar para provar o típico vinho quente e conviver um pouco com amigos da Matilde. Em seguida fomos até à City Hall onde, no exterior, estava a decorrer um espetáculo de luzes (um dos espetáculos que ocorreu durante a semana do prémio Nobel).Já mais ao fim da tarde, percorremos algumas estações de metro que são "diferentonas" a T-centralen, a Stadion, a Kungstradgarden e a Radhuset. Neste dia acabamos por jantar já perto de casa.Dia 3

Acordamos, arranjamo-nos e ainda fizemos uma bela caminhada até ao sítio onde tomamos o pequeno almoço. Comi um croissant folhado maravilhoso (irei desvendar onde foi no próximo post). Após o pequeno almoço fomos pela Strandvägen, atravessamos a ponte e chegamos a Djugarden, uma das ilhas de Estocolmo onde podem não só encontrar muita beleza natural como também atrações culturais. Da parte da manhã optamos por explorar a beleza natural. Com neve estava uma delícia!

Para além da parte mais natural existem inúmeros museus que podem visitar. Têm o Skansen Open-Air Museum,  o museu ao ar livre mais antigo do mundo que mostra toda a Suécia com casas e quintas de todas as partes do país. Acabamos por não ir, não só porque estavamos algo limitados em termos de tempo mas também porque a Matilde e o João já lá tinham ido. Nesta ilha encontram também o Vasa Museum, o museu onde se encontra o único navio do século XVII quase totalmente intacto, o navio de guerra Vasa. Podem também visitar a Thiel Gallery que é reconhecida como um dos melhores museus de arte da Suécia. Mas sabem qual foi o Museu que optamos por visitar a seguir ao almoço? O dos ABBA! Para quem gosta dos ABBA e tem à vontade para cantar e dançar as músicas no meio de desconhecidos, este museu é o ideal! Cerca de duas horas de pura diversão. Gostei bastante, um museu bastante interativo. No entanto, entre karaokes e danças, admito que a dada altura a história dos ABBA acabou por me passar um pouco ao lado. Esta foi uma bela maneira de me despedir de Estocolmo. 

Fiquem a aguardar o próximo post  sobre onde comemos em Estocolmo.

Um beijo,

Káká

Olá, olá, este post será uma breve introdução à minha viagem a Estocolmo no início de Dezembro.Aproveitar bem os feriados de Dezembro foi um objetivo de alguém que está a fazer um estágio de 9 meses, não tem férias e adora viajar. Exatamente, foi um objetivo meu. Sorte das sortes, uma amiga minha foi fazer um estágio para Estocolmo. Ir visitá-la pareceu-me uma excelente desculpa para ocupar o primeiro fim-de-semana do mês de Dezembro.Antes de entrar em pormenores sobre a viagem quero só lembrar que na Suécia a moeda não é o Euro, mas sim a Coroa Sueca. Por isso, aconselho muito a utilizarem o Revolut. O cartão "online" basta. Tenham é em atenção que aos fim-de-semana é cobrada uma taxa para as conversões de Euros para Coroas. Assim sendo, se não quiserem pagar essas taxas, façam como eu e convertam o dinheiro num dia útil. 

Passando à  preparação da viagem. A meio de Setembro marquei os voos. Fui pela Ryanair na sexta às 9h20 e regressei, também pela Ryanair, no domingo às 20h30. Pode parecer pouco tempo, especialmente porque as viagens demoram cerca de 4 horas, mas é suficiente para visitar Estocolmo. Se quiserem visitar muitos museus, talvez precisem de mais tempo. Os voos foram diretos, mas não foram extremamente baratos. Paguei €167.26 (ida e volta). No entanto, quando tinha visto os preços em Agosto para Dezembro os voos eram bem mais caros, mais concretamente €250 só ida. Relativamente a alojamento não posso dar nenhuma sugestão pois fiquei em casa da minha amiga.Chegando a Estocolmo a opção foi apanhar o Arlanda Express para ir para o centro. Existem opções mais baratas mas que demoram mais tempo. Numa viagem de tão poucos dias, tendo em conta que tenho menos de 25 anos, penso que vale a pena optar pelo Arlanda Express. Um comboio que em 18 minutos chega ao centro da cidade. Para quem tem mais que 25 anos, o preço não é muito agradável 320 SEK (cerca de €28.30) para o bilhete de ida ou 600 SEK (cerca de €53.20)  o de ida e volta. Por outro lado, para quem tem 25 ou menos o preço de uma viagem são 160 SEK (cerca de €14.19) e a viagem de ida-volta fica por 320 SEK (cerca de €28.30).Passei 3 dias em Estocolmo e fiquei surpreendida com algumas coisas. A cidade não é tão cara como esperava (o que não significa que seja barata). Refiro-me essencialmente a restaurantes. Claro que certamente existirão coisas mais caras e requintadas, no entanto, a minha amiga (que já lá está desde Setembro) levou-nos a sítios que gostei e que até são em conta (depois vou fazer um post sobre onde comemos). Mas uma coisa também é certa, em nenhuma das refeições bebemos bebidas alcoólicas. Para além disso, algo que me deixou "UAU" foi o facto de a água ser gratuita em todos os sítios onde fomos almoçar, lanchar e jantar. Tendo em conta que água é a minha bebida predileta para as refeições, foi maravilhoso. Algo surpreendente é também o facto de que nos supermercados vendem bebidas alcoólicas com no máximo 3.5% de álcool (acho). As restantes bebidas podem ser compradas em lojas de retalho de álcool que se chamam Systembolaget e têm horários esquisitos. Aos sábados fecham às 15h e aos domingos estão encerradas. E se até agora disse que tinha achado que o país era mais barato do que o que esperava, fiquem a saber que o álcool é caro, cerca de 144 SEK (€13) por uma garrafa de 350 ml de Gin Gordon's.Quanto à cidade em si, adorei passear por lá, especialmente porque estava tudo bastante branquinho da neve e nunca tinha tido uma experiência destas. Não façam com que o facto de anoitecer muito cedo (antes das 15h) seja um impedimento para a vossa viagem, pois nesta altura do ano as luzinhas de Natal tornam a cidade bem acolhedora.Fiquem a aguardar o próximo post onde falarei do nosso roteiro.

Um beijo,

Káká

Olá a todos!

Quantos de vocês ouviram falar muito do Mercado de Natal de Vigo o ano passado? Pois bem, eu pertenço a esse grupo que viu milhares de fotos do Mercado nas redes sociais e que ouviu falar bastante do mesmo. No entanto, e já não sei bem porquê, o ano passado não tive oportunidade de lá ir! Assim, este ano não podia mesmo faltar uma ida a Vigo, por isso, comecei a planear a ida com alguma antecedência. 

Por onde começar? Os meus pais, uns amigos de família e eu partimos, no dia 25 de Novembro (o primeiro fim-de-semana do Mercado), de Caminha por volta das 16h (portuguesas). Fizemos uma paragem no caminho e, por volta das 18h30 (espanholas) chegamos a Vigo. Apanhamos um pouco de trânsito durante a viagem mas nada fora do comum. No entanto, após a nossa chegada tivemos cerca de 30 minutos em filas a tentar chegar aos parques de estacionamento. O primeiro que colocamos no GPS, o Estacionamento Urzaiz, era numa rua em que o trânsito estava cortado e não podiamos passar para lá. Sentido? Nenhum! O segundo por onde passamos estava completo. No entanto, e tal como se costuma dizer, à terceira é de vez! Estacionamos os carros no parque Policarpo. Foi um achado da minha mãe. A rua onde se localiza tem o trânsito cortado, tendo mesmo polícias a não deixar as pessoas passarem. Existe apenas uma placa um pouco escondida (que a minha mãe teve a proeza de ver) que diz que o trânsito está cortado exceto para residentes e para o parque. Pedimos aos polícias para passar e, como não há muita gente a reparar na placa (penso eu), o parque tinha bastantes lugares livres. O preço final não é muito agradável, mas também penso que não seria em nenhum deles. Pagamos €11.15 para 4h e tal. Vantagem: o carro ficou estacionado num local premium, mesmo no centro.

Falando agora mais do Mercado e de toda a iluminação e envolvência. Quando chegamos, passamos na Praça de Compostela onde tem uma roda gigante. Inicialmente tínhamos ideias de andar, até ver que anda muito mais rápido do que as típicas rodas  para apreciar as vistas.

Ao longo da praça existem outros divertimentos típicos de feira popular e umas barraquinhas a vender essencialmente artesanato e comida. Bem que montão de gente! Cheio, cheio de gente. Não sei se era por ser o primeiro fim-de-semana ou se só tende a piorar, mas não via tanta gente junta há muitos anos. Demos uma voltinha pelas barraquinhas e decidimos ficar nas longas filas para pedir algo para jantar. Em praticamente todo o lado aceitam multibanco.

Após o jantar e um pouco desiludidos com o tão famoso Mercado e com a minúscula árvore de Natal sem estrela, decidimos dar uma volta por algumas das ruinhas com iluminações bonitas de Natal. Surpresa das surpresas, na parte antiga da cidade, e pela rua das lojas (e rua paralela) fora, tudo fica mais bonito e com menos confusão. Passamos pelas ruas mais estreitas e acolhedoras que estavam todas iluminadinhas e chegamos àquela que penso ser a praça principal onde aí sim, tínha uma árvore de Natal, embora pirosa, bem mais vistosa. Mais detalhadamente, no final da Praça de Compostela seguimos pela rua Victoria até entrarmos no Casco Viejo. Caminhamos ainda até à Praça Puerta do Sol onde estava a maior Árvore de Natal.

Em seguida, percorremos a rua Policarpo Sainz, paralela à rua mais comercial, rua do Príncipe. Para além da iluminação tem um trenó, um presente, uma casinha entre outras decorações natalícias. Por fim, decidimos voltar à zona das barraquinhas e apanhar o comboinho que dá uma volta pela cidade para vermos um pouco mais as iluminações. Após a viagem, foi tempo para um docinho e para uma caminhada de regresso ao carro.

Se acho que foi um fim de dia que valeu a pena? Sim, porque a companhia era boa e porque a parte da zona histórica e até mesmo o comboinho valem a pena. Se acho que seja um Mercado de Natal maravilhoso? Nem por isso. É uma visita para uma vez.

A época Natalícia está oficialmente aberta neste blog. O mês de Dezembro será recheadinho de bonitos mercadinhos de Natal (espero eu).

Um beijo,

Káká