Vigo - Mercado de Natal
Olá a todos!
Quantos de vocês ouviram falar muito do Mercado de Natal de Vigo o ano passado? Pois bem, eu pertenço a esse grupo que viu milhares de fotos do Mercado nas redes sociais e que ouviu falar bastante do mesmo. No entanto, e já não sei bem porquê, o ano passado não tive oportunidade de lá ir! Assim, este ano não podia mesmo faltar uma ida a Vigo, por isso, comecei a planear a ida com alguma antecedência.
Por onde começar? Os meus pais, uns amigos de família e eu partimos, no dia 25 de Novembro (o primeiro fim-de-semana do Mercado), de Caminha por volta das 16h (portuguesas). Fizemos uma paragem no caminho e, por volta das 18h30 (espanholas) chegamos a Vigo. Apanhamos um pouco de trânsito durante a viagem mas nada fora do comum. No entanto, após a nossa chegada tivemos cerca de 30 minutos em filas a tentar chegar aos parques de estacionamento. O primeiro que colocamos no GPS, o Estacionamento Urzaiz, era numa rua em que o trânsito estava cortado e não podiamos passar para lá. Sentido? Nenhum! O segundo por onde passamos estava completo. No entanto, e tal como se costuma dizer, à terceira é de vez! Estacionamos os carros no parque Policarpo. Foi um achado da minha mãe. A rua onde se localiza tem o trânsito cortado, tendo mesmo polícias a não deixar as pessoas passarem. Existe apenas uma placa um pouco escondida (que a minha mãe teve a proeza de ver) que diz que o trânsito está cortado exceto para residentes e para o parque. Pedimos aos polícias para passar e, como não há muita gente a reparar na placa (penso eu), o parque tinha bastantes lugares livres. O preço final não é muito agradável, mas também penso que não seria em nenhum deles. Pagamos €11.15 para 4h e tal. Vantagem: o carro ficou estacionado num local premium, mesmo no centro.
Falando agora mais do Mercado e de toda a iluminação e envolvência. Quando chegamos, passamos na Praça de Compostela onde tem uma roda gigante. Inicialmente tínhamos ideias de andar, até ver que anda muito mais rápido do que as típicas rodas para apreciar as vistas.
Ao longo da praça existem outros divertimentos típicos de feira popular e umas barraquinhas a vender essencialmente artesanato e comida. Bem que montão de gente! Cheio, cheio de gente. Não sei se era por ser o primeiro fim-de-semana ou se só tende a piorar, mas não via tanta gente junta há muitos anos. Demos uma voltinha pelas barraquinhas e decidimos ficar nas longas filas para pedir algo para jantar. Em praticamente todo o lado aceitam multibanco.
Após o jantar e um pouco desiludidos com o tão famoso Mercado e com a minúscula árvore de Natal sem estrela, decidimos dar uma volta por algumas das ruinhas com iluminações bonitas de Natal. Surpresa das surpresas, na parte antiga da cidade, e pela rua das lojas (e rua paralela) fora, tudo fica mais bonito e com menos confusão. Passamos pelas ruas mais estreitas e acolhedoras que estavam todas iluminadinhas e chegamos àquela que penso ser a praça principal onde aí sim, tínha uma árvore de Natal, embora pirosa, bem mais vistosa. Mais detalhadamente, no final da Praça de Compostela seguimos pela rua Victoria até entrarmos no Casco Viejo. Caminhamos ainda até à Praça Puerta do Sol onde estava a maior Árvore de Natal.
Em seguida, percorremos a rua Policarpo Sainz, paralela à rua mais comercial, rua do Príncipe. Para além da iluminação tem um trenó, um presente, uma casinha entre outras decorações natalícias. Por fim, decidimos voltar à zona das barraquinhas e apanhar o comboinho que dá uma volta pela cidade para vermos um pouco mais as iluminações. Após a viagem, foi tempo para um docinho e para uma caminhada de regresso ao carro.
Se acho que foi um fim de dia que valeu a pena? Sim, porque a companhia era boa e porque a parte da zona histórica e até mesmo o comboinho valem a pena. Se acho que seja um Mercado de Natal maravilhoso? Nem por isso. É uma visita para uma vez.
A época Natalícia está oficialmente aberta neste blog. O mês de Dezembro será recheadinho de bonitos mercadinhos de Natal (espero eu).
Um beijo,
Káká