Olá, olá,

Viajar até ao país que viu nascer Vítor Hugo ou Voltaire é sempre uma experiência única, já que o que não faltam são pontos turísticos em França.

Já lá vão uns dias desde que regressei da roadtrip em família até ao Sul de França. Estive em locais magníficos, no entanto, existe muito mais para explorar neste país. Hoje, pela visão da France Voyage, trago-vos umas dicas sobre locais populares em França. Alguns já visitei, outros aproveitarei as dicas também.

Apesar da enorme diversidade e atratividade que França exerce sobre turistas de todo o mundo, há locais que, pelo seu carisma ou importância histórica, acabam por se tornar mais populares do que outros, como poderão comprovar já de seguida.

Destinos Turísticos mais populares de França

Ao contrário de uma ostra que só contém uma pérola no seu interior, França é um verdadeiro viveiro de pérolas em forma de cidades e atrações turísticas que, todos os anos, conquistam o coração e os olhos de milhões de visitantes.

Entre todos os destinos possíveis que França guarda para os turistas, os mais populares são:

Paris

É sem grande surpresa que encontramos a capital francesa entre os destinos mais populares do país.

Para além da Torre Eiffel, monumento mais visitado do mundo e do Museu do Louvre, o maior à face da Terra, uma viagem a Paris permite, entre outras coisas, visitar a Disneyland, o Museu d’Orsay, o Arco do Triunfo ou Montmartre, bairro artístico da Cidade Luz onde se aninham a Basílica de Sacré Coeur, o cabaret Moulin Rouge e o famoso café Café des 2 Moulins.

Bordéus

Se a cultura do vinho for do vosso agrado Bordéus poderá ser uma boa escolha. Embora mais calma do que Paris, não deixa de ser menos atraente para quem visita a pátria de Marie Antoinette.

Tida como a Capital do Vinho, Bordéus é o ponto de confluência de todos os enófilos que, nos seus bares à vin (Rue Parlement Saint-Pierre) se deliciam com as inúmeras castas e néctares saídos dos vinhedos da região.

Ao vinho e aos maravilhosos passeios pelas quintas de produção vinícola que povoam Bordéus, os visitantes são brindados com uma animação constante nas margens do rio Garonne e locais emblemáticos como o novo Miroir d’Eau na Place de la Bourse e a Torre Pey-Berland.

Cannes

Quem nunca sonhou ser uma estrela de Cinema e pisar a passadeira vermelha? Por certo muitos e são mesmo muitos aqueles que, todos os anos, escolhem Cannes para fazerem Turismo em França.

Ao inigualável glamour do Festival de Cinema de Cannes que, todos os anos, recebe os melhores filmes, realizadores e atores do panorama cinematográfico europeu e mundial, Cannes, em plena Riviera Francesa, junta ainda a famosa praia de la Cruisette e a, não menos famosa, Boulevard de la Cruisette com os seus 2 km de comprimento repletos de bares e restaurantes e a colina de Suquet com os seus Musée de La Castre e Chapel de Sainte-Anne.

Cannes não é, contudo, apenas a urbe onde decorre um dos mais charmosos eventos em França.

Não muito longe da cidade, os turistas encontram o parque natural de La Croix-des-Gardes que, ao longo dos seus 80 hectares, oferece fabulosos passeios por entre espécies de flora tipicamente mediterrânicas e vistas magnificas sobre Cannes e o seu porto.

Avignon

Avignon pode não dizer muito aos portugueses, mas a verdade é que esta antiga cidade papal é local de romaria anual para quem procura unir arte, cultura e dolce far niente.

Entre as atrações imperdíveis em França, é em Avignon que encontramos um  míticoevento cultural que junta teatro, dança, música, cinema, exposições e artes visuais no palco do impactante anfiteatro romano do Teatro d’Orange que, só por si, já vale bem uma visita. Mais concretamente, estamos a falar do Festival d'Avignon.

A tudo isto, Avignon junta ainda um património monumental impressionante onde se destacam o gótico Palácio dos Papas, a lendária Ponte Saint-Bénézet e a Catedral Notre-Dame des Doms.

Biarritz

Se o Mediterrâneo tem Cannes e o Mónaco, o Atlântico tem Biarritz, estância balnear que guarda uma aura de outros tempos ou não tivesse sido destino de férias predileto de alguma da mais alta aristocracia europeia dos séculos XIX e XX, como o prova o charmoso Hôtel du Palais que foi mandado construir pela última Imperatriz de França, Eugene.

Deste hotel de reis e estrelas de cinema e da música, há uma vista preciosa sobre a La Granda Plage, o Phare de Biarritz (73 metros de altura que nos permite obter um fabuloso panorama de conjunto sobre o Cap Hansart) e à Rocher de la Vierge, santuário escavado na pedra para honrar a Virgem em 1864 e que, desde então, se tornou local de romaria para milhares de turistas e devotos.

Para quando a vossa próxima viagem por França?

Um beijo,

Káká

Buenos dias,

10h39

Estamos há sensivelmente duas horas no carro. Faltam 8h25. Hoje faremos rotação de condutores. Prevemos parar para almoçar em Burgos. Vai ser um dia longoooo, mas assim deu para aproveitar mais os outros dias para passear. Bem que festarola na rua durante a noite de ontem. Música, petardos, uma loucura.

17h00

Fizemos uma bela pausa em Burgos para almoçar e que bem que almoçamos na Cerveceria Morito. Demos um pequeno passeio pelo centro histórico e estamos de volta ao carro. Faltam 4h32 até chegarmos ao Porto. O meu Pai continua ao volante, diz que está fresco. Será que vamos parar para jantar ou que vamos fazer já tudo de seguida?

21h57

Jantamos em Chaves. O meu Pai continua ao volante. Dentro de 1h18 chegaremos. Zero entusiasmada para tirar a tralha do carro.

Bem, foram umas boas férias. Visitamos coisas giras. Se mudava algumas coisas no nosso roteiro? Mudava sim, mas eventualmente farei um post sobre isso. A zona da Provence é espectacular, não só para visitar mas também para descansar. Espero um dia tirar uns diazitos de férias e ir passá-los à bela casinha de campo onde estivemos. Em Abril fiz um post no Instagram sobre viajar com os Pais (https://www.instagram.com/p/C5TLb4LInTT/?igsh=MnUzeXBoMWg1bTJi) e tenho a dizer que, embora muitas das coisas que escrevi permaneçam verdadeiras, desta vez ninguém teve dores estranhas nos pés (ou pelo menos ninguém se queixou muito) e o meu Pai almoçou um crepe salgado. Por último, viajar com os meus Pais continua a ser MEGAAAA!

00h17

Nestes 11 dias fizemos 4129.6 km, sendo que hoje foram cerca de 1192 km. Não amo viagens de carro mas acabou por compensar tendo em conta as coisas giras que vimos e toda a dinâmica da viagem. Agora já estou na minha caminha, de banho tomado e com gotinhas de óleo essencial de lavanda para ver se é desta que começo a dormir bem. Vamos lá para mais uma semana de trabalho. Para quando as próximas férias?

P.s.: Espero que o vosso S. João tenha sido top.

Um beijo,

Káká

Olás,

14h26

Bem, hoje é o último dia de coisas interessantes. Amanhã já é só a viagem de regresso. Antes de mais quero só dizer que amei o sofá cama desta noite. O inicio desta manhã foi "um falho". "Ser um falho" é uma expressão que utilizamos desde que o meu Pai decidiu dizer (logo no inicio da viagem) de forma séria e convicta "isto é um falho deste mapa". Pai, diz-se é uma falha deste mapa e não um falho. O que eu me ri. A verdade é que a expressão colou e então para nós tudo agora é um falho. Provavelmente não acharam piada nenhuma a isto, mas nós já rimos muito com isto. É daquelas situações que só visto.

Mas vá, sobre o "falho da manhã de hoje". Saímos do apartamento e rumamos a Perpignan. Localidade que o meu Pai estava fartinho de dizer que queria ir. Chegamos lá ao centro e estava praticamente tudo fechado, é domingo. Um diálogo parecido com isto aconteceu.

- Pai, está tudo fechado, se calhar não vale a pena pararmos. - Eu

- Pois, realmente... Vamos ver a zona das praias. - Pai

- O tempo não está é grande coisa. - Eu

- Olha então vamos continuar para Empuriabrava, o que achas? - Pai

- Por mim é ok, tu é que querias ver esta zona. - Eu

- Ah sim, mas isto já chegou. Vamos lá. - Pai

COMO ASSIM JÁ CHEGOU PAI? Nem do carro saímos. Mas pelos vistos o senhor meu Pai contenta-se com pouco. Se calhar estão a estranhar a minha Mãe ter tido uma participação nula neste diálogo, mas a verdade é que dormia no banco de trás do carro.

Decidimos então continuar estrada fora até Empuriabrava, localidade rodeada de canais já em Espanha.

Não sei se se recordam, mas em Port Grimmaud não tínhamos conseguido fazer o passeio de barco pelos canais, no entanto, em Empuriabrava conseguimos. Lá alugamos um barquito elétrico (não é preciso licença) e fizemos um passeio de uma hora pelos canais. Foi tranquilo e engraçado observar todas aquelas casas viradas para os canais. Umas partes mais ventosas, outras menos, mas em geral apanhamos um solinho bom.

Almoçamos uma carninha bem boa no Restaurante El Dorado. Sim, faltam alguns acompanhamentos na foto.

Estamos agora no caminho para Lloret de Mar. O tempo não me parece fenomenal, mas gostava de fazer uma praínha e dar uns mergulhos.

22h51

Oh well, esta gente é doida. Aqui em Lloret também se celebra o S.João e sabem como é que eles festejam? Mandando fogo de artifício à toa junto à praia. Por um lado, bem louco e divertido, por outro lado, isto não é para mim, estou sempre com medo de levar com alguma coisa na cabeça.

Sobre a nossa tarde, bem que "falho" de praia. Escolhemos Lloret como ponto de paragem pois os meus pais estiveram cá em 97 e o meu Pai queria passar por cá. Já sabiamos que não havia grande coisa para visitar, apenas praia e muita vida noturna. O que não sabiamos era que a praia já não é o que era. Um areal pequenídsimo e com uma inclinação brutal. Pelas máquinas que vimos na praia, supomos que estejam a tentar arranjar. Um dos lados da praia já tem um areal mais jeitosinho. De resto, água boa, mar calmo, contudo, céu um pouco encoberto e o calor podia ser maior. Mas deu para descansar um pouco.

Entretanto Espanha = Comer com frequência. Por isso, lanchamos um crepe/gelado, caminhamos um pouco e comemos uma tabuazita com presunto e bebemos vinho (mais os meus pais que eu), por fim, tomamos banho e fomos jantar.

Agora já estamos no apartamento pois amanhã vai ser um dia longoooo.

23h14

Ah é verdade, meio que vimos um senhor a ser roubado. Isto é, estavamos sentados a jantar na esplanada e de repente vemos um senhor a correr super rápido, o ladrão, e outro atrás furioso, o roubado.

Um beijo,

Káká

Oiiii,

15h16

Cá estamos nós em mais uma viagem de carro. Desta vez o destino é Narbonne. Falta 1h55.

A manhã de hoje foi passada em Aix en Provence. Se querem mercados vão a um sábado a esta cidade. Bem, todas as praças alojavam um mercado. Ora de flores, ora de roupa, ora de fruta e legumes. Que loucura. Sei que há disto noutros dias da semana também, mas não todos. Hoje estou um pouco cansada e nem sei muito bem porquê, porque até dormi bem.

Aix en Provence é bem maior e diferente do que o que pensava.  Esperava algo mais semelhante às pequenas localidades que temos vindo a visitar, mas não. Porém, é giro na mesma. Começamos o nosso passeio por um mercado de roupa, na verdade, uma feira mas com coisas assim mais ajeitadinhas e com alguns preços já elevaditos. Depois percorremos a cidade por alguns locais assinalados no mapa que trouxemos do turismo e fomos basicamente saltando de praça em praça que é como quem diz de mercado em mercado. Pontos a destacar:

- O local do nosso almoço, o restaurante Le Ramus.

- A magnífica loja de coisas do Harry Potter, a Le Secret des Sorcies. Amei. Nem quero imaginar o dia em que conseguir ir aos estúdios em Inglaterra.

- A loja Monsieur Praline Aix en Provence onde nos ofereceram várias coisas para provar, incluindo um doce famoso de Aix, os Calissons. Não gostei lá muito.

Mais uma vez estou no carro e com a bexiga cheia... 

16h18

Já houve pausa para WC. E aproveito agora para relatar o que acontece geralmente dentro do nosso carro numa viagem. O meu pai conduz, a minha mãe dorme no banco de trás (ir no banco de trás foi escolha da própria, pois num dia normal é onde eu costumo ir) e eu faço um montão de coisas. Ora escrevo no blog, ora faço seleção de fotografias, ora passo um bom par de minutos no instagram a ler os textos de uma família que está a fazer uma viagem pela Oceania, ora faço de DJ, ora faço de copiloto, ora penso na vida...

22h12

Hoje jantamos em casa e acabamos agora mesmo de ver o filme dos Queen. Um fim de dia tranquilo e relaxante. De tarde estivemos a passear por Narbonne. Uma localidade que não considero um ponto de paragem obrigatório mas que deu para um belo passeio. A catedral foi a melhor que visitamos nesta viagem.

Não tenho muito mais para dizer hoje.

Um beijo,

Káká

Bonjour,

13h21

Um grande abraço ao senhor André que trabalha no parque onde ficamos estas duas últimas noites. Para além de nos ter dado dicas top de locais a visitar, hoje deu-nos uma dica de ouro para evitarmos pagar a taxa de limpeza. Para além de tudo é um senhor extremamente simpático.

O meu dia de hoje começou às 7h30 com o meu Pai a acordar-me para irmos dar um mergulho à praia. O primeiro mergulho no mar destas férias. Repensei a minha vida 7 vezes pois estava bastante ensonada, mas lá me levantei. Apesar de não estar um sol radioso, não podiamos deixar passar aquela praia sem um mergulho. E que bem que soube. A água não estava mega quente, mas após o primeiro mergulho era bem ok. Entretanto voltamos para a nossa mobile home, tomamos banho, tomamos o pequeno almoço, falamos com o senhor André e foi hora de pôr mãos à obra e varrer o chão, passar um paninho no wc e na banca. E assim evitamos um gasto desnecessário de €75. Obrigada senhor André. 

Não faz sentido no Booking não aparecer que a limpeza não está incluida... Mas vá, desta safomo-nos bem e já sabem a quem é que agradecemos, ao senhor André.

Casa limpa e arrumada, fizemo-nos à estrada. Fomos até Ramatuelle, mais uma dica do senhor André. Para vos contextualizar um pouco, o senhor André é português e já mora há algum tempo aqui por França/Mónaco. Continuando, foi mais uma boa dica. Foi mais uma aldeia bonita e cheia de recantos fofos. 

Após este passeio foi hora de ir observar riqueza novamente. Fomos até à praia de Pampelonne avistar os iates e até Saint Tropez fazer o mesmo com o plus de que vimos novamente alguns carros xpto. Estas duas coisas foram mais de passagem que outra coisa. Saint Tropez ainda tem umas ruinhas fofas, mas já tendo passado por outras terrinhas que já fui falando, achamos que não valia assim tanto a pena explorar.

Estamos agora a ir em direção a La Ciotat, mais um conselho de quem? Do senhor André com certeza. Faltam cerca de 30 mins e já estou cá com uma fomeca que nem vos digo nem vos conto.

23h12

Aviso já que não prometo escrever tudo sobre o resto do dia de hoje. Vamos lá ver.

Bem La Ciotat é engraçadinho, mas está um pouco degradado. Tem um Porto de barcos fixe com restaurantes agradáveis à volta. É assim, não sei se se come bem nesses restaurantes ou não, mas a vista é agradável. Nós comemos num que serve crepes salgados mas cheguei à conclusão que a massa dos crepes salgados nunca me sabe muito bem.

Numa caminhada pós almoço demos umas voltas pelas ruinhas do centro e entramos numas lojinhas. Ora bem, de facto tem uma ou outra loja com roupas giras. No entanto, questiono-me se não é o tipo de roupa que  encomendam pela Temu ou lojas similares e que eu poderei também encomendar por um preço mais reduzido ou até encontrar na feira de Cerveira.

Entretanto foi hora de voltar para o carro e ir até Cassis. Acredito que em Cassis existam praias muito mais giras do que a que nós fomos. Estava um pouco de vento e a água não estava muito quente. No entanto, foi maravilhoso para dar um mergulho e dormir uma pequena sesta naquela areia de calhau.

A última paragem do nosso dia foi em Marselha. Bem que loucura de cidade. Gente, gente, gente. Hoje ainda por cima é a festa da música, onde os Franceses celebram a entrada do Verão um pouco por todo o país. Isto tornou a cidade ainda mais louca com música em quase todas as esquinas. Já sabiamos que não iamos ver tudo o que havia para ver em Marselha em tão poucas horas, no entanto, demos uma volta pelo Porto que está carregadinho de Veleiros, fomos até à Catedral La Major e demos umas voltinhas no Le Panier, o quarteirão mais antigo da cidade. Neste bairro acabamos por parar numa esplanada para beber um Aperol e umas Citronades (ainda não peecebi se isto é mesmo uma limonada ou não). Estava um ambiente muito fixe com uma menina a cantar. Lamento, mas não tenho foto dela, só de um senhor que pediu para cantar duas vezes.

Por volta das 20h30 fomos jantar ao Chez Etienne, um restaurante recomendado por um amigo Francês do meu amigo Manel. Merci Loan.

"Here’s a place to eat that is very local, so local I am not sure they speak english 🤣 but they are nice and she should order the pizza with « anchois » it’s goooddd"

Então é assim, para quem fez Erasmus em Bologna não achei que a pizza fosse uma boa pizza no sentido de pizza italiana. Eu sei, repeti muitas vezes a palavra pizza. Contudo, era bem saborosa e até económica. Aconselho. O meu Pai, esquito como é, não seguiu a sugestão e pediu costoleta de borrego. Acho que gostou bastante e vinha acompanhada com umas batatinhas boas. Aconselhamos também.

Agora já estamos numa casinha no caminho para Aix-Provence. Entretanto já temos os alojamentos todos marcados até ao fim da viagem.

P.s.: Este blog faz hoje um ano 😁 Tem sido uma maravilha escrever sobre as minhas viagens.

00h06

Tenho 6% de bateria, deixei o carregador no carro, a net está lenta, vou colocar mais algumas fotos no post nos próximos dias que agora não está fácil. E olhem, acabei por escrever sobre o dia todo.

09h02

Já coloquei mais fotos neste post.

Um beijo,

Káká

Olá,

11h07

Pois é, já é o dia 7. Estamos a caminho do Mónaco. Bem que trânsito para sair de Grimaud. Falta agora 1h12 de viagem. Será que vamos almoçar no Mónaco?

17h30

Uau almoçamos no Mónaco. Num restaurante super luxuoso. A conta é que não foi muito agradável. €100 por pessoa para comer uns pratinhos que nem dão para a cova do dente... mas vá são experiências. Na verdade, acredito que haja quem tenha dessas experiências, nós somos mais do tipo de quem vai ao Steak & Shake e conseguiu fazer a refeição mais barata da viagem no Mónaco (excluindo as vezes que jantamos em casa). Comemos uns belos hamburgers e umas batatas fritas ralhotas e, para sobremesa, fomos à  Haagen Daz comer um geladinho. Quanto ao nosso passeio por este sitio luxuoso, bem tem tanto de luxo como de chambeta. Já lá tinha estado em 2018 quando fiz o Interrail mas sinto que na altura ou não era nada disto, ou não me apecebi de nada disto. A mochilona que carreguei às costas na altura deve-me ter trocado as ideias. Mas vá, falando sobre o agora. Que confusão de trânsito na autoestrada, confusão para entrar na cidade e confusão para conduzir na cidade em busca de um parque mais central que não esteja completo. No Mónaco existem milhares de parques de estacionamento públicos (são pagos) espalhados e com a indicação do número de lugares vazios. Perdemos anos de vida nesta viagem hoje. Carro estacionado, caminhamos um pouco para ir almoçar e disso já vos falei. Após o almoço fizemos uma caminhada pela marina e que grandes barcalhões. Como eu gosto de dizer, barcos maiores que o meu futuro.

Até aqui para além dos barcos luxuosos, em volta nada era muito luxuoso. Ok alguns edifícios bonitos mas nada de muito glamour. Sinto que neste momento não há propriamente glamour na cidade, apenas barcos e carros extremamente caros e vistosos e um montão de turistas a olhar para aquilo feitos tótós, incluindo nós. Entretanto subimos para a zona do casino, a zona dos carros luxuosos. Ferraris são uma coisa banal. Lá entramos no hall do Casino, bem bonito.

Estivemos também largos minutos a apreciar, feitos tótós, as pessoas que entravam e saíam do Hotel Paris. Hotel aparentemente luxuoso onde aparentemente só pessoas muito endinheiradas conseguirão lá passar uma noite. Até estou curiosa por ir ver os preços à net. De seguida fomos por uma rua cheia de lojas de luxo e fizemos uma paragem sabem onde? Exatamente, na Zara. Existe uma Zara perto das outras lojas todas xpto. E estava bem cheia. Não chegamos a ir ao Castelo. A nossa ideia inicial, caso não tivessemos perdido anos de vida em viagem hoje, seria agora no caminho para trás parar em Cannes ou Nice. No entanto, decidimos abortar essa nossa missão. E ainda bem que o fizemos pois as saídas na autoestrada para estes locais estavam impossíveis, cheias de carros. Portanto, o meu conselho é, tendo por base esta viagem e a que fiz no interrail, um dia que voem ou para Nice ou para Genova, ou qualquer outro sitio com ligação, vão até ao Mónaco de comboio. Aproveitem, passeiem e regressem ao vosso sítio base. Ir de carro é muita confusão. Vamos agora até Grimaud, local que nos foi aconselhado por um funcionário do parque.

18h14

Lembrei-me de duas coisas.

1. Desliguem os dados móveis antes de entrar no Mónaco, caso contrário a conta será desagradavel. Não sabemos muito bem como será a nossa. Pois só desligamos depois da mensagem da Vodafone.

2. Vi um t3 de 400 e tal metros quadrados a ser arrendado por 92 000 euros. Mai gód!

23h28

No alpendre da nossa mobile home. O castelo de Grimaud e a aldeiazinha em baixo valem muito a pena. Que tranquilidade. Uns restaurantes muito cosy e umas ruas pitorescas. Tivemos a sorte de ver uns velhinhos a cantar. Muito fofo. Nestes ultimos dias tenho escolhido sempre um dia diferente para passar a minha reforma. Bem que escolha dificil. Mas amei Grimaud. Pequeno mas fofíssimo. É uma das muitas opções. Parece que vou ter de me reformar aos 30.

Após esta visita, viemos deixar o carro no parque de campismo e fomos a pé até à Port Grimaud. Bem, que agradável surpresa! Uma pequena veneza mas hiper cuidada e com uns barcalhões que meu deus. A maioria dos restaurantes até são Italianos. Sítio também tranquilo e aconselhado pelo funcionário aqui do parque. Só não conseguimos fazer o passeio no barco eletrico como ele nos tinha aconselhado pois já chegamos tarde. Jantamos por lá num dos muitos restaurantes Italianos.

Por último, demos ainda um pezinho de dança na festa aqui do parque.

Que duas belas surpresas neste fim de dia.

Amanhã já vamos começar o caminho para trás.

00h04

Bolas, o meu colar colorido acabou de rebentar e não estou a conseguir carregar as últimas fotos para este post. Vai ficar para uma atualização futura que agora quero ver se durmo.

Um beijo, 

Káká

Alô,

11h06

A sair da Fontaine de Vaucluse. Um caminho bonito ao longo de um riozinho. O objetivo seria chegar até à nascente. No entanto, existe uma probição de passagem devido ao risco de derrocada. Mas há quem passe...

Ao pequeno almoço comemos uns croissants folhados que eram uma maravilha. Estaladiçoooos! Já deixamos a casinha do sossego. Agora vamos para um parque de campismo onde vamos ter que pagar os lençois e as toalhas 😱 Como é obvio primeiro vamos ver se arranjamos algo em conta no supermercado. Ao menos ficamos com elas... Só lá chegaremos à noite.

11h59

Goult, Goult, que aldeia pacata, bonita e sem uma quantidade gigante de turistas. Se fosse já hora do almoço talvez fosse bom almoçar por aqui.

13h20

Já passamos por uns campos de lavanda. Não de lavanda "verdadeira", acho que desses não vamos ver... Estivemos também de passagem em Bonieux mas achamos que não valia a pena parar.

Estamos agora em Lourmarin numa esplanada a aguardar o nosso almoço. Localidade bem pitoresca.

18h20

O dia já vai preenchido de visitas. Como são tudo coisinhas pequenas, se não for para almoçar, para tomar um copo ou para jantar as pequenas localidades vêem-se com umas breves caminhadas.

Gostei muito de Lourmarin. Entretanto seguimos caminho para Valensole. Paramos num campo de lavanda e numa lojinha/destilaria. E foi lá que descobrimos que nesta altura as destilarias ainda não funcionam. Só lá para Julho quando começarem a colher a lavanda.

Bem que quantidade de cabras que acabamos de ver. Têm de ir ver o video que vou colocar no Instagram.

Continuando, Valensole tem um centrinho pequenissimo mas fofo com uma lojinha de cerâmica onde trabalha uma senhora muito simpática. Mas que, tal como muitos outros franceses, falou connosco como se percebemos imenso da sua língua. Entretanto perguntei lá no turismo onde poderiamos ver os melhores campos de lavanda e sugeriram-nos seguir a estrada D8. Compensou muito. Todas as fotos e videos que tenho vindo a fazer dos campos de lavanda acho que não fazem jus à realidade, mas é a vidinha. Venham cá ver com os vossos próprios olhos que acho que vale a pena. Hoje também descobri que há outra flor muito bonita e com algumas propriedades também interessantes aqui na zona, a Immortelle. Aposto o que vocês quiserem que esta flor vive triste porque ninguém lhe dá tanta atenção como a que dão à lavanda.  

Seguimos o nosso caminho até à Pont du Galetas. Local não natural mas giro e onde queria dar um passeio de gaivota mas o tempo/horas a que lá chegamos não colaboraram com esta minha ideia.

Estamos agora a ir para o parque de campismo. Faltam 55 minutos e estou com a bexiga cheia... Já desistimos da ideia de comprar lençois e toalhas. Fica mais económico aceitar os packs deles. C'est la vie. Não verificamos tudo com atenção antes de marcar. Esperemos só que tenha um tacho para cozer a massa logo à noite. Será que tem?

Tenho agora 1% de bateria. Até já!

22h

Sim, esvaziei a bexiga a meio do caminho. Sim, tem um tacho para cozer massa. Sim, já jantamos a massa. Sabem aqueles hoteis com tudo incluido que têm milhares de atividades e a mini-disco? Isto aqui é parecido, só não tem tudo incluido. Paga-se lençóis, paga-se toalhas, paga-se limpeza,... só a limpeza é que ainda não percebemos se é obrigatória ou não. Amanhã saberemos. Custos à parte, isto aqui até é jeitoso e tem praia privada. Queriamos ir dar agora um passeio pelo parque e espreitar a praia, mas está a chover... Ainda tenho esperança que mude. Mas enquanto espero deitada tenho aqui uma pergunta que nos tem dado voltas à cabeça desde que saímos do Porto. Aceito qualquer bitaite sobre este assunto. Então não é que o Google Maps de vez em quando deixa de falar quer seja...

23h30

Ups, parou de chover e fomos explorar o parque. Continuando, o Google Maps deixa de falar quer esteja ligado ao carro quer não esteja mesmo tendo as definições de som ativas... Já o Waze até agora funcionava bem e hoje lembrou-se de deixar de dar som quando está ligado ao carro.

Vá agora já estou pronta para dormir e quero só dizer que o meu Pai quer muito ir jantar ao Monaco amanhã. Aceitam-se doações. Ou apenas dicas de um sítio que não seja preciso ser-se milionário. Na verdade, aposto que não vamos chegar a jantar lá.

Um beijo,

Káká

Oi, oi,
15h00
Acabei de comer o melhor cheesecake da minha vida. Eu nem queria pedir sobremesa. A senhora minha Mãe é que insisitiu e... Que belo cheesecake! Ficam aqui com uma foto dele já meio comido e do resto da comida que também era bem boa. O restaurante foi o Le Bistrot de Gordes, em Gordes. 

22h58

Já sabia que isto de escrever diariamente iria dar para o torto a dada altura quando as viagens de carro fossem mais curtas. E ainda bem que o são, pois andar de carro não é de todo das minhas atividades favoritas. No entanto, fica tudo para escrever à noite. Mas vamos lá ao que interessa. Para mim, o dia começou na nossa bela casinha a ler um pouco do meu livro que, apesar de nalguns posts ter escrito que ia ler o meu livro e dormir, até agora tinha lido um total de 2 páginas. Entretanto fomos ao Museu da Lavanda que, tenho-vos a dizer, valeu bem a pena. Ficamos a saber que há diferentes tipos de Lavanda e só um deles é que dá origem àqueles óleos essenciais com todos aqueles benefícios xpto. A lavanda "verdadeira" só é encontrada acima dos 800 m de altitude. E ainda bem que esta foi uma das nossas primeiras paragens na Provence pois assim já sabemos quais os produtos mais autênticos a comprar. A minha Mãe, amante de lavanda, claramente que se perdeu na loja do museu. 

De seguida fomos até à Abadia do Senanque, optamos por não entrar pois já atingimos a nossa cota de dinheiro/paciência para este tipo de visitas. No entanto, ir até ao local é fixe pois a Abadia está rodeada de campos de Lavanda (mas da hibrida, não a "verdadeira") e tem uma lojinha bem nice. Como já leram no ínicio deste post fomos almoçar a Gordes, uma aldeiazinha muito fofa. Mas melhor do que andar a passear nas suas ruelas é a vista que se tem da estrada para a aldeia. Na minha opinião, melhor do que esta aldeia, foi a que fomos a seguir, Roussillon. Muito, muito bonita. Adorei! Tem imensas lojas com coisas feitas em cerâmica.

Mais ao fim do dia quisemos desfrutar da nossa casinha e, após uns mergulhos, fomos até ao bar do campo de golfe aqui perto para uns copos de vinho e um mojito. Sítio muito calmo e bonito. Visto que não consegui tirar nenhuma foto que fizesse jus ao cenário, aqui ficam com uma foto do caminho.

O que é que é importante salientar hoje? Que a minha Mãe arranjou uma maneira nova de medir coisas. Queriamos saber quanto media a piscina cá do sítio. A minha Mãe era a única fora da piscina e o meu Pai disse-lhe algo como: "Ó Pi mede aí a piscina em passos". Sabem aquela técnica de medir mais ou menos em passos de 1 metro? Pois bem, isso era desconhecido para a minha Mãe. Então mediu pé ante pé e concluiu que mede 26.5/27 pés dela. Agora já só falta medirmos-lhe os pés e teremos uma aproximação do comprimento da piscina.

Só mais uma coisa, acabamos de marcar o alojamento para os próximos dois dias.  E, após a reserva, para além do preço que nos aparecia no Booking aparece que vamos ter de pagar uma taxa de limpeza de €75. WHAAAAAAAAAT? Espero que seja um equivoco. Amanhã descobriremos...

Um beijo,

Kaká

Buenos dias,

08h16

Enquanto espero pelo pequeno almoço, aproveito para contar um pouco da nossa tarde de ontem que foi passada em Carcassone, local famoso pela sua cidade medieval. É uma cidade fortificada que deve a sua fama à muralha que se estende por quase 3km e que inclui 52 torres. 

Então, visitamos o castelo que até aos 25 anos é gratuito. As vistas sobre a cidade são muito fixes. E ainda temos direito a caminhar ao longo de parte da muralha. De seguida vagueamos pelas ruas da cidade medieval que basicamente é o principal em Carcassone.

9h57

Já no carro. 1h52 to go até Avignon. Continuando sobre o dia de ontem. Após a visita ao castelo, visitamos a catedral e vagueamos um pouco mais pelas ruelas bonitinhas. Entretanto, entre contactos e pesquisas no Booking acabamos por marcar um alojamento novo. Não foi maravilhoso, mas também não era mau. Por volta das 19h fomos lá pousar as coisas e fizemos uma pequena caminhada ao longo do Canal du Midi. Na verdade, queriamos perceber se valeria a pena hoje de manhã fazer um passeio de barco por lá ou não. Como podem ver pela hora a que escrevo optamos por não o fazer. Isto porque durante os nosso verões em Caminha já tivemos a oportunidade de fazer passeios pelo Rio Minho, pelo Rio Coura e pelo Rio Tamuxe e não achamos que fosse ser uma experiência muito distinta das que já costumamos ter.

Para jantar, regressamos à cidade medieval com o intuito de ir a um restaurante que me tinha sido aconselhado pelas redes sociais e Google. Chegamos lá e disseram-nos que já estava tudo reservado. Pois bem, mentira! Acabamos por jantar num restaurante em frente e as mesas vazias nunca ficaram preenchidas. A teoria do meu pai é que eles já não serviam mais. Mas é assim acho que ainda nem 21h eram... De qualquer maneira também recusaram outros senhores que estavam a ver o menu ao mesmo tempo do que nós. Falando do restaurante que acabamos por ir e que compensou bastante:

Experimentamos o famoso Cassoulet. 

"O cassoulet é uma especialidade gastronômica de origem francesa da região de Languedoc-Roussillon, em especial das cidades de Carcassonne, Castelnaudary e Toulouse. Tem distintas versões, mas é feito basicamente com feijão seco e carne, principalmente o confit d'oie (confit de ganso), confit de canard (confit de pato), salsichas, linguiça, carne de porco, e até carne de perdiz ou cordeiro dependendo da temporada do ano ou da variedade local."

Gostei bastante. Para além disso pedimos uns mexilhõs que, apesar de pequenos, tinham um molho top. O meu pai optou pelo pato grelhado que estava supimpa. O cassoulet vinha integrado num menu e, por isso, também tivemos direito a uma saladinha com uma mini tosta de queijo e compota de cebola que estava bem boa e, para sobremesa, 2 bolas de gelado. Valeu muito a pena este restaurante. 

Após o jantar fomos dar um passeiozinho a pé. Já estava praticamente tudo fechado. Tentamos encontrar o anfiteatro mas, a zona em que achamos que era, estava vedada. Parecia ter umas barraquinhas para um evento (futuro ou passado).

Gostei de Carcassone. Um belo sitio para se passar uma boa tarde. Claro que me refiro à cidade medieval. O resto não achei nada de especial.

E com isto, já só falta 1h20 para chegar a Avignon. Está a chuviscar e encoberto, vamos la ver se isto melhora. Ansiosa por cantar o Sur le pont d'Avignon no seu local original.

22h41

Sentada no jardim do nosso novo alojamento maravilhoso. O meu pai já faz medições para criar algo semelhante em Caminha. 

E sim, decidi mudar os títulos dos posts desta viagem para algo que fizesse mais sentido pois não vamos passar dias completos nos próximos locais.

Vá, sobre o dia de hoje que foi maoritariamente passado em Avignon. Diria que não amei, mas até gostei. Começamos a nossa visita por estacionar o carro nuns parquimetros caríssimos e, quando chegamos ao turismo percebemos que havia alguns parques gratuitos ao redor da muralha. Mas esperem, não foi o nosso único gasto estupido hoje. Então, estacionamos o carro, fomos ao turismos e fomos visitar o Palácio dos Papas. E aqui se deu o segundo gasto parvo. Podiamos ter comprado o bilhete Palácio + Ponte. Mas não, decidimos comprar o bilhete só para o Palácio e depois mais tarde quando fomos à Ponte comprar o da Ponte. Claro que ficou mais caro. Culpa das pressas do senhor meu Pai mas que agora está desculpado porque nos trouxe para um alojamento mega, mega. Quanto ao Palácio gostei mas achei a visita muuuuito longa e a parte que mais gostei foi só no fim quando já estava cansada e com fome. Se forem lá, fiquem a saber que falhei redondamente em seguir a caça ao tesouro. Entenderão o que digo. 

Após a visita almoçamos bastante bem no Restaurante Léo Léa. Restaurante em conta e com um funcionário muito engraçado. No caminho vimos um homem estátua fantástico.

Durante a tarde vagueamos pelas ruas, passando pela Rue des Teintures, fiz uma limpeza aos pés com peixeinhos, vimos uma pequena exposição de quadros de uma senhora e fomos à famosa  Pont d'Avignon.

A experiência de subir à ponte não é nada de outro mundo. Simplesmente é a Pont d'Avignon l'on y danse, l'on y danse...

Não conheço praticamente nada da história desta cidade, mas que tem de ter havido influencia italiana nas construções tem!  Há ruas que me fizeram lembrar muito a zona de Bari.

E assim foi o nosso passeio por Avignon.

Entretanto pegamos no carro e viemos até ao nosso alojamento maravilha, já avistando dois campos de lavanda. O alojamento de hoje foi escolhido à hora do almoço pois já tínhamos ideia de que não valeria a pena ficarmos alojados em Avignon pois iamos conseguir ver as atrações principais durante a tarde. Notem que onde estamos alojados agora não é nada de luxuoso. Simplesmente é uma casinha fofinha no campo. Hoje optamos por jantar por casa e que bem que soube jantar neste local calmo rodeado de natureza.

Frase do dia: "Se o meu corpo andasse tão rápido como a minha mente, passava a vida cansado." - Eduardo 2024

Um beijo,

Káká

Oi, oi,

10h06

Já a caminho do próximo destino, acabadinhos de passar a fronteira. 3h26 to go. Vamos lá falar sobre o resto do dia de ontem.  Depois da emoção da Montanha Russa, descemos o Monte Igueldo de funicular, fizemos uma caminhada jeitosa pela praia. Água não muito quente, tempo meio encoberto, mas alguns corajosos na água. Nós ficamo-nos pelo passeio pela areia, molhando os pés de vez em quando.

Entretanto seguimos caminho até  à Catedral do Bom Pastor. Não achei que fosse assim grande coisa por dentro.

A seguir à Catedral o que é que fizemos? Comer na Casa Valles! Provamos a Gilda, um pintxo famoso por estas bandas que, em teoria, foi inventado neste restaurante. Para além disso, comemos um pintxo de chouriço e bebemos cerveja. Quer dizer, os meus pais beberam cerveja, eu ainda não sou muito fã desta bebida. A Gilda "é um exemplo simples e clássico de um pintxo de Donostia-San Sebastián, basta espetar num palito um pimentão guindilla, um filete de anchova cantábrica e uma azeitona manzanilla. [...] Foi batizado com o nome da personagem Gilda de Rita Hayworth no filme com o mesmo nome que saiu no mesmo ano. Um clássico com um toque de especiarias que resistiu ao teste do tempo."

E o que fizemos depois? Fomos espreitar uma loja vintage que só tinha coisas para homem e... fomos comer ao Restaurante La Viña. Sabem o quê? Uma maravilhosa tarta de queso. Juro era óptima! Mais do que aconselho. Não é que tenha comido muitas na vida, mas esta foi a melhor. Superou as de Salamanca que lideravam o meu ranking até agora.

Entretanto demos umas voltinhas nas ruas da parte antiga da cidade, entramos numa ou outra igreja e... fomos jantar ao Restaurante Txuleta. Também comemos pintxos. A almondega foi o meu favorito. Isto de comer pintxos aqui e ali é bem interessante e tanto pode ficar económico como um balúrdio. Tudo depende se forem ou não exagerados nas doses que pedem. Por último, começamos a caminhar em direção ao carro, parando na praia do lado de Gros para apreciar o sunset e ouvir o meu pai a dizer: "Vou tirar uma pic que magoa" quando na verdade queria dizer "uma chapa que machuca".

Bem, passando à manhã de hoje. Na sala do pequeno almoço deu para tirar todas as duvidas sobre a possibilidade de se assemelhar a um Motel. Vimos famílias e grupos de amigos.

P.s.: Os restaurantes a que fomos em San Sebastián foram todos indicados pela senhora do hotel.

11h54

Já a mais de metade do caminho. Tempo para uma pausa. Por aqui ainda não vimos propriamente estações de serviço. Apenas pequenos desvios para locais com wc e alguma natureza.

13h42

Espero que ainda não estejam cansados de ler o post de hoje pois um mini caos acabou de começar. Marcamos o alojamento de hoje há cerca de uma semana no Booking, é o último local da nossa viagem onde tinhamos planeado o alojamento. Durante a viagem, como já tinhamos visto pelo GPS que chegariamos a Carcassone pelas 14h, enviamos mensagem para o alojamento através do Booking para combinar a nossa entrada, de preferência por volta da nossa hora de chegada. Não responderam. Entretanto decidimos utilizar o contacto do anfitrião e enviar mensagem pelo Whatsapp. Na minha mensagem nunca mencionei que tinha feito a reserva no Booking. Obtivemos uma resposta parecida com isto: "Não estou registado no Booking.com. É um erro. Cancelem a vossa reserva imediatamente. É um erro. É um clone.". É assim, eu nunca mencionei que tinha feito a reserva no Booking... Cheira a um grande esturro. Mas vá, já ligamos para o atendimento ao cliente do Booking e estão a tentar resolver o problema. Entrarão em contacto connosco em breve. E é assim, realmente, o alojamento é novo no Booking, no entanto, tinhamos feito uma pesquisa e ele estava no Airbnb e com boas avaliações. A nossa opção foi simplesmente pela plataforma que apresentava o preço mais barato. Vamos ver como se desenrola isto. Há muitos alojamentos disponíveis em Carcassone e a bom preço por isso, por enquanto, estamos tranquilos.

15h08

Bem, tranquilo não é o nome do meio do meu pai. Mas vamos deixar esta conversa de alojamento para mais logo. Agora só quero dizer que estou no Restaurante La Taverne Moderne e acabei de comer um belo Camembert.

23h12

Já num apartamento. Bem que mini odisseia com o Booking. Mas acabaram por nos fazer o reembolso do dinheiro. Claro que o meu Pai esteve sempre stressado até isto estar solucionado. Ainda bem que para os próximos dias não temos alojamento nenhum marcado, o senhor meu pai vai estar calmissimo... Vá entretanto estive ao telemóvel e já são 23h58, vou mas é dormir e amanhã no caminho escrevo sobre Carcassone e o que fizemos por estas bandas durante a tarde.

Lição do dia: se um alojamento não tem avaliação no Booking não reservem, mesmo que tenha boas avaliações noutra plataforma.

Um beijo, 

Káká