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As viagens da Káká

"It's a big world out there, it would be a shame not to experience it." - J. D. Andrews

As viagens da Káká

"It's a big world out there, it would be a shame not to experience it." - J. D. Andrews

28 de Julho, 2024

Uns dias por Lisboa e arredores

Hello!

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25 de Abril, feriado, foi o mote para os meus país e eu irmos passar 4 dias a Lisboa e arredores e visitar família.

Na verdade, pouco passeámos em Lisboa, por isso, considero que o título do post possa ser algo enganador. Mas vá, vamos lá a isto.

Dia 25, quinta-feira, saímos do Porto de manhazinha, com o intuito de almoçar em Sintra e... missão cumprida! No caminho, fizemos uma paragem em Arruda dos Vinhos para fazer uma visita de médico à loja de um amigo do meu pai, a Loja G. Bem, acho que nunca tinha visto tanta garrafa de vinho junta. Por isso, se procuram um bom vinho, diria que de certeza que encontram lá. Para além do vinho, compramos também um queijo de azeitona maravilhoso e uns pastéis de feijão bem bons. Vendem também outros produtos que parecem apetitosos, podem fazer uma visitinha ao site.

Chegamos a Sintra por volta das 14h30 e almoçamos no Restaurante Romaria de Baco. Aconselho bastante! A seguir ao almoço não faltou uma paragem na Casa Piriquita para comprar um travesseiro de Sintra (que estava quentinho e maravilhoso) e uma Queijada de Sintra (que só a minha mãe é que provou e não gostou muito). Bem, dia de feriado, significa que a entrada na maioria das atrações em Sintra é gratuita para residentes em Portugal (tal como acontece aos domingos). Mais concretamente, residindo em Portugal, poderão visitar gratuitamente o Palácio Nacional de Sintra, o de Queluz, o da Pena e o de Monserrate, o Chalet da Condessa d’Edla, o Castelo dos Mouros e o Convento dos Capuchos. Não, a Quinta da Regaleira não está incluída. Como estávamos junto ao Palácio Nacional de Sintra, decidimos entrar. Foi uma visita agradável. No entanto, uma vez que já tinha ido ao Palácio da Pena (comprei bilhete apenas para visitar o exterior) e à Quinta da Regaleira, sinto que o Palácio Nacional de Sintra fica um pouco atrás. De qualquer maneira, sendo gratuíto acho que vale a visita. Neste dia queríamos também ainda ir ao Castelo dos Mouros, no entanto, acabamos a nossa primeira visita já quase na hora de fecho do Castelo. Mas o problema nem foi só esse, foi a falta de estudo de estacionamento e de transportes para nos deslocarmos em Sintra. Isto é, na maioria das ruas de acesso aos monumentos apenas passam veículos autorizados. Ou seja, ainda tentamos ir de carro ao Castelo dos Mouros, mas não conseguimos lá chegar e, entretanto, já passava das 18h (hora de fecho). Por isso, conselho de amiga, estudem bem os estacionamentos e transportes em Sintra para poderem optimizar as vossas visitas. Conclusão, ainda tenho muito para visitar em Sintra, voltarei de certeza.

Tendo em conta a hora, seguimos caminho para Setubal, local onde ficamos alojados. Claro que o nosso jantar foi choco frito na Adega Leo do Petisco, aconselhado pela Tia Fátima que mora lá já há bastantes anos. Foi apenas a terceira vez que comi choco frito, no entanto, foi sem dúvida a melhor.

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Dia 26, sexta-feira, foi dia de teletrabalho. Portanto das 8h às 17h foi tempo de estar em frente ao computador. Por volta das 17h30, saímos de casa e fomos ao LXFactory, um espaço comercial e artístico em Alcântara. Tinha estado lá com umas amigas minhas em Março, tinha gostado bastante e achei que a minha Mãe também ia gostar. Então assim foi, demos umas voltinhas pelas lojas, paragem obrigatória na Livraria Ler Devagar e bebemos um Mojito. Quer dizer, o meu Pai e eu bebemos um Mojito, a minha Mãe ficou-se pelo chá. Quando fui com as minhas amigas em Março, havia um Mercadinho com coisas bem giras também. Desta vez, visitamos só mesmo as lojas "residentes". A maioria não são nada baratas e, recentemente, descobri que algumas das coisas que são vendidas em algumas delas, essencialmente, molas bonitas para o cabelo, provavelmente são encomendadas de sites como a Temu e vendem-nas a um preço muitíssimo mais elevado... Após o Mojito, decidimos ir jantar ao Mercado TimeOut. Vão só lá se estiverem com paciência porque aquilo é uma quantidade de gente absurda e é preciso ter calma para arranjar uma mesa livre. Quer dizer, nós também fomos numa sexta-feira ao jantar, por isso, noutros dias se calhar é mais calminho. Passando ao que interessa, comi uns noodles no Asian Lab que amei! Entre os três, na minha opinião, fui a que fiz a melhor escolha. A minha mãe optou por uns croquetes e o meu pai por um prego. Para sobremesa, comemos o Brownie do Henrique Sá Pessoa.

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Dia 27, sábado, foi altura de ir até Mafra e visitar o Palácio gratuitamente pois o sistema de informática estava em baixo e não conseguiam cobrar nem emitir bilhete. Quero realçar a beleza da Biblioteca do Palácio. Almoçamos por Mafra, no Restaurante Adega do Convento, também aconselho muito. Comida tradicional e bem boa. Do que pedimos, o meu favorito foi o Polvo à Lagareiro. Para sobremesa, o Folhado de Maçã foi muito aclamado. Não por mim, uma vez que tem canela, mas pela minha Mãe e pela Tia Fátima.

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Após o almoço fomos visitar as aldeias de Mafra. Começamos pela Aldeia da Mata Pequena, uma pequena aldeia muito pitoresca e depois fomos à Aldeia Típica José Franco. Enquanto que a primeira é verdadeiramente uma aldeia, a segunda é uma espécie de aldeia criada por José Franco. Quando lá chegamos achamos o conceito um pouco estranho, mas depois de darmos lá umas voltinhas até gostamos. Aqui podem encontrar réplicas de muralhas de castelos, moinhos de vento, um parque infantil, um senhor a fazer trabalhos com barro para "oferecer" aos visitantes, entre outras coisas. Sim "oferecer", pois caso queiram poderão deixar gorjeta. Eu tive direito a uma bela flor.

 

De seguida, já não me recordo bem da ordem mas fizemos algumas pequenas paragens. Fomos à Praia das Maçãs, observamos (de cima) aquela que pensamos ser a Praia do Magoito e fomos até à Ericeira até que a chuva nos empurrou para o carro.

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Dia 28, domingo, foi dia de fazer um pequeno passeio matinal por Setúbal. Visitamos o centro que, infelizmente tem muita coisa fechada, e o mercado. De seguida, dirigimo-nos calmamente até Sesimbra, local onde almoçamos, fazendo algumas paragens como por exemplo no Portinho da Arrábida. Tenho-vos a dizer que fiquei algo desiludida com o Portinho, não sei se foi por estar muita sombra ou se realmente as minhas expectativas eram mais elevadas. Recordo-me de lá ter estado em 2019 e de achar que era mais engraçado. O nosso almoço em Sesimbra foi no Restaurante O Velho e o Mar. Aconselho! Comemos um bom Arroz de Tamboril com Gambas e Ameijoas. Já o meu Pai, o mais esquisito, comeu um Peixe fresquinho grelhado (já não me recordo qual). Havia outros pratos também com aspeto bem apetitoso.

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Entretanto, regressamos a Setúbal para ir buscar as malas e o que é que fizemos no caminho para o Porto? Exatamente, a paragem obrigatória na Mealhada. Atualmente, o nosso ponto de paragem é no Rei dos Leitões. Admito que pedi uma Canja que deixou muito a desejar. No entanto, logo em seguida veio um bom Leitão. A refeição terminou com um delicioso Petit Gâteau. Juro-vos este é o melhor Petit Gâteau da história dos Petit Gâteau. Vale cada cêntimo. Uma delícia mesmo!

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E assim termina um resumo de como decidimos aproveitar um feriado para passear pelo nosso país e visitar família!

Um beijo,

Káká

 

14 de Julho, 2024

3 dias em Lyon

Olá, olá,

Eu e o meu amigo Manel já há muito tempo que andávamos a tentar marcar uma viagem em conjunto e, finalmente, conseguimos. Aproveitamos o feríado a 10 de Junho e uns bons voos e lá fomos nós até Lyon. O destino foi escolhido meramente por causa dos voos a horas convenientes e preço aceitável. Fomos no sábado de manhazinha e regressamos segunda à noite. Tanto na ida como na volta voamos com a Easyjet. Ora bem se três dias são extremamente necessários para visitar Lyon? Talvez não. Se três dias permite aproveitar tudo nas calmas e beber uns Mojitos? Sem dúvida. Não nos arrependemos nada da nossa escolha.

Vamos lá ao nosso roteiro.

 

Dia 1 - Sábado

Chegamos ao aeroporto de Lyon e apanhamos transportes para o centro. Atenção que dentro do aeroporto anunciam muito o Rhone Express, um comboio que vai até ao centro em cerca de 30 minutos (penso eu). No entanto, forretas como somos, achamos o preço exagerado. Para nós, que temos 25 anos, ficava cerca de €19 ida e volta. Decidimos ver no Google Maps outras alternativas e acabamos por ir para o centro por €2.50. Bem mais barato e a ida não demorou mais do que 30 minutos. O nosso destino foi a Gare de Part Dieu. 

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Daí caminhamos até ao centro, mais concretamente até a Place Bellecour, onde se encontra o turismo.  Pedimos um mapa e algumas sugestões. Já de mapa na mão fomos até à Place Saint-Jean onde tinha um mercadinho com bandas desenhadas e cacarecos. Seguimos pela Rue Saint-Jeune (a minha rua favorita), uma rua muito fofa com lojinhas e restaurantes. Acabamos por almoçar por lá no Restaurante Laurancine. Tem um menu do dia (todos os dias ao almoco e jantar) por €16.90, com direito a entrada, prato e sobremesa. Optamos pela sopa de cebola para entrada, estava boa mas um pouco salgada. Como prato principal escolhemos uma carne com umas batatas gratinadas que estavam bem boas. Por último, para sobremesa, optamos pela tarte tartin que não gostei nada. Mas atenção, eu é que sou esquisita com os doces, o Manel gostou da tarte. Gostou de tal forma que comeu a minha e a dele.

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Após o almoço fomos a casa pousar as coisas, pois já passava da hora a partir da qual podiamos fazer o check in e é assim, andar com as mochilas atrás não é lá muito confortável.

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Já sem malas, fomos até ao Hôtel de Ville (câmara municipal), lindíssima. Naquele dia albergava uma exposição/feira do livro de banda desenhada. 

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Após sermos expulsos da câmara porque ia fechar, percorremos a Rue de la République, rua de lojas que não achei nada uau, e fomos até Grand Hotel. Exploramos o hotel, tem claustros, lojas, bares, restaurante,... e bebemos mojitos/finos. Após descansar um pouco, fomos por umas ruas fofas da parte antiga (arquitetura mais italiana) até ao nosso alojamento para jantar. 

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Após o jantar fomos até ao café BBC para mais uma vez nos dedicarmos aos mojitos/finos. O café BBC é um bar com música onde podem dançar ou simplesmente ficarem sentados a beber o vosso copo. Até uma determinada hora podem fazê-lo na esplanada mas entretanto são encaminhados para a parte interior.

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Dia 2 - Domingo
Começamos o nosso segundo dia  numa Free Walking Tour. Esta foi das que gostei e foi útil pois descobrimos algumas coisas que provavelmente não descobririamos se não a tivessemos feito. A  grande descoberta foram as Traboule, passagens secretas entre ruas.

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A tour ocupou-nos a manhã toda e depois decidimos ir almoçar ao Diploid, um local para brunch. Comemos bastante bem. O Manel optou por pedir os Turkish Eggs e eu algo que não encontro nos menus na internet.

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Da parte da tarde, demos umas voltas e subimos à colina Croix-Rousse. Lá passeamos num mercadinho, caminhamos pelas ruas e não vimos grandes vistas como esperavamos. Fomos até lá de metro e descemos a pé em direção ao Musée Cinéma et Miniature. "Situado no coração de Vieux-Lyon, na rua principal Saint-Jean, o museu acolhe-o para uma volta ao mundo da 7ª arte. Venha descobrir os cenários e os objectos utilizados nos cenários dos grandes filmes internacionais, bem como os mundos em miniatura do último andar." Demora tempo a visitar, por isso, não sejam como nós e vão com tempo. No mínimo duas horas antes de fechar. Nesta altura do ano (Junho) fecha as 19h. Nós já tivemos de ver a última parte a correr. Adorei as miniaturas finais. Do resto também gostei mas como não sou muito entendida em cinema e não vi 1/10 dos filmes que eles lá referem acaba por perder um pouco a magia.

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Saídinhos do museu andamos de supermercado em supermercado em busca de cogumelos para jantar.

Após o jantar, fomos até ao Quais du Rhône, onde tem barcos que são bares. Estava tudo fechado ou a fechar, tirando um que parecia meio manhoso. Mas é assim, também era domingo, por isso, acho que é normal. Ficamos só sentados num em que já não serviam até começarem a arrumar as mesas exteriores.

Dia 3 - Segunda
Mal saímos do apartamento fomos pousar as malas a uma loja. Não queriamos andar carregados o dia todo e então o Manel, através do site Bounce, arranjou uma loja onde podiamos deixar as nossas malas até às 19h. Da loja, fomos até ao funicular (fomos pela minha rua favorita, como se já não tivessemos passado por lá 264589 vezes) para Saint-Just.

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Tem um miradouro um pouco escondido mas fixe e calmo. Não estava lá praticamente ninguém. De seguida, descemos até aos Teatros Romanos e depois fomos até à Basílica de Notre Dame de Fourviere, também tem vista para a cidade mas não é tão boa como a de Saint-Just. Tinham-nos aconselhado a descer de Saint-Just a pé, mas o meu pé estava a sofrer um fenómeno qualquer estranho em que inchou sem ninguém lhe pedir e sem me ter propriamente magoado.

Desta vez almoçamos no Restaurante Carmelo, pertence à cadeia Big Mamma e como é obvio comemos bem. Aquela massa de trufa tem o meu coração.

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Tendo em conta o meu pé e tudo aquilo que já tínhamos conhecido, optamos por regressar aos bares nos barcos para mais um Mojito. Depois foi hora de um crepe e de mais umas voltinhas e fotos com a câmara analógica do Manel. Entretanto fomos buscar as mochilas e começamos a fazer o nosso caminho para o aeroporto. No entanto, paramos ainda nas Galeries Lafayette e no Shopping (perto da Gare Part-Dieu) que tem lojas top como a Uniqlo, Muji, Abercrombie,  Hollyster,...

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O regresso ao aeroporto, apesar de barato, foi beeeeeeeeeeem longo. Já não me recordo exatamente porque é que demorou tanto, mas a verdade é que, caso o nosso voo não estivesse atrasado, tínhamos chegado mesmo mesmo em cima da hora do fecho das portas de embarque.

E foi assim o meu regresso a passeios com o meu amigo Manel.

Um beijo,

Káká