O nosso roteiro de 7 dias pela Albânia
No post anterior, Dicas para uma viagem à Albânia, podem encontrar algumas dicas que considero essenciais para uma viagem à Albânia. Neste post, um pouco mais extenso, poderão descobrir um pouco mais do nosso roteiro e das nossas aventuras pela Albânia.
Assim, muito resumidamente, estes foram os locais por onde passámos: Tirana, Berat, Vlore, Llogara Pass, Himarë, Ksamil, Butrint, Sarandë, Pigeon's Cave, Borsh, Upper Qeparo, Gjirokastër, Blue Eye, Durrës. Tivemos oportunidade de visitar todos estes sítios calmamente, pois o tempo que apanhamos nem sempre era muito convidativo para ficar de rabo para o ar na praia. Mas atenção, achamos que nem todos valem assim tanto a pena.
Dia 1 - Sábado
Chegamos a Tirana por volta das 16h e, como só alugamos carro a partir de segunda feira, fomos de táxi até ao nosso alojamento que ficava no quarteirão Blloku. Local repleto de cafés, restaurantes e bares. Antes da viagem, tinha lido que os táxis na Albânia eram baratos.., imaginem só o meu espanto e o dos meus pais quando entramos no táxi e são 23 euros até ao nosso alojamento. No entanto, depois percebemos o porquê (leiam mais abaixo). Uma dica, ao andarem de táxi tentem dar o dinheiro ao certo pois ficamos com a sensação que se não o tivéssemos feito, não receberiamos o troco.
No resto de tempo que sobrava do dia, demos um passeio pelas redondezas do nosso apartamento. Passeamos pelo quarteirão Blloku e subímos à Pirâmide de Tirana. Intrigada com o valor que tínhamos pago pelo táxi, fui observando durante o nosso passeio as diversas companhias de táxis que existiam. Concluí que os táxis que estão logo à saída do aeroporto são os autorizados para estarem naquele local específico e praticam preços mais elevados e tabelados. No entanto, existem muitas outras companhias que podemos chamar através de apps ou whatsapp que ficam muito mais em conta. Para irmos segunda feira ao aeroporto buscar o carro optamos pela Blue Táxi e, em vez de €23, pagamos 1100 lek que são cerca de €10,30. Bem mais barato!
Dia 2 - Domingo
Começamos o segundo dia por fazer uma free walking tour através da Tour Tirana. E, sinceramente, foi uma excelente opção. Caso contrário, não iriamos perceber a essência de Tirana. Iamos apenas ver uma cidade que, apesar da quantidade abundante de flores e árvores cheirosas, não é propriamente bonita. Uma mescla de edifícios novos e outros velhos da época comunista. O nosso guia era muito bom e tornou a tour bastante interessante. Ficamos a conhecer um pouco melhor a história do país e da sua vivência durante o comunismo.
À tarde aproveitamos para visitar alguns locais que nos suscitaram interesse durante a walking tour. Visitamos a Et`hem Bey Mosque, uma mesquita com uns frescos lindíssimos. Fomos ao BunkArt 2, que tem 24 salas onde histórias de perseguições políticas entre 1945 e 1991 são contadas, a criação da Sigurimi (a segurança do Estado) durante o comunismo é explicada e os meios de perseguição do Estado durante este período são descritos. Embora o guia da walking tour nos tivesse aconselhado o BunkArt 1 por ser mais completo, optamos pelo 2. É mais central e de fácil acesso. Após a visita fomos até à praça Skanderbeg para beber um cocktail e fomos surpreendidos com uma chuva tão inesperada e forte que até os funcionários do bar ficaram boquiabertos. Esperamos que a chuva abrandasse um pouco e seguimos caminho para visitar o que resta do Castelo de Tirana (Kalaja e Tiranës). Atualmente dentro das muralhas do Castelo é possível encontrar bares, restaurantes e lojas de presentes. Como a chuva continuava, decidimos seguir caminho para o apartamento, parando apenas para visitar a catedral católica Shën Pali.
Estivemos um dia e meio em Tirana e acho que foi suficiente para os nossos objetivos de viagem. No entanto se o objetivo é visitar mais museus, será necessário mais tempo. Existe, por exemplo, o National Historical Museum (este tem muita informação em Albanês apenas), o BunkArt 1 e o House of Leaves Museum. Ficou também a faltar uma viagem de teleférico que tinha sido aconselhada pelo guia da walking tour.
Dia 3 - Segunda-feira
Após irmos buscar o carro ao aeroporto, seguimos viagem para Berat. Esta cidade é conhecida como a cidade das mil janelas e, em 2008, foi classificada como Património Mundial da Unesco. Ao chegar a Berat decidimos começar por explorar o castelo. Durante a preparação da viagem tinha lido que para chegar ao castelo existia uma grande subida. No entanto, os carros chegam bem perto da entrada e não é preciso pagar estacionamento. Estava bastante calor naquela manhã, demos um pequeno passeio junto das muralhas e como já era perto da hora do almoço fomos em busca de um restaurante. Escolhemos um que não tinha parte interior, apenas esplanada. Durante o nosso almoço começou uma chuvinha pequenina que não incomodava muito pois existia um toldo. Quando já tínhamos praticamente acabado a nossa refeição... surpresa, surpresa, a pequena chuvinha transformou-se numa chuvada gigante. Ainda nos rimos com a situação. Esta obrigou toda a gente que estava no restaurante a pegar nos seus pratos e ir comer para uma pequena sala que um dos funcionários abriu, como se de um almoço volante se tratasse. Quando a chuva abrandou um pouco, demos uma pequena volta pelas ruinhas do castelo e, só mesmo porque queríamos ter a oportunidade de apreciar o amontoado de casinhas que dão origem ao apelido da cidade, decidimos fazer um passeio com alguma chuva. Atravessamos a ponte Gorica, exploramos um bocadinho o Bairro Cristão e apreciámos a vista para o outro lado do rio. Com a chuva a incomodar, decidimos seguir viagem em direção a Himarë.
De Berat a Himarë ainda são cerca de 2h50 de viagem, por isso, decidimos fazer um pequeno desvio e parar em Vlorë, o ínicio da Riviera Albanesa. A primeira praia onde paramos (Plazhi i Vjeter) não aconselho de todo. É bastante suja e com areia que se assemelha a terra. Existem outras praias mais interessantes nesta localidade a seguir ao Lungomare. Já o centro de Vlorë, não tem propriamente nenhum ponto de interesse.
De Vlorë para Himarë, fomos pela estrada mais junto à costa, a SH8. Ao longo desta estrada existem paisagens maravilhosas. O Llogara Pass é considerado um dos troços mais bonitos. Infelizmente não foi possível apreciarmos a 100% a sua beleza pois estavam algumas nuvens.
Já ao fim do dia chegamos a Himarë, local que escolhemos como base para explorar a Riviera Albanesa e arredores.
Dia 4 - Terça-feira
Para terça-feira, as previsões eram de chuva entre as 11h e outra hora que não me recordo. Quando acordamos estava um sol bem agradável e, decidímos aproveitar a praia em Himarë até que começasse a chuva. Fomos para a praia principal (Plazhi i Himarë). Esta praia foi uma das nossas favoritas. A água é bastante transparente e, por enquanto, é uma praia bem pacífica. Não tem grandes multidões e é totalmente pública. Tal como previsto, por volta das 11h começaram a aparecer umas nuvens mais escuras e a chuva não tardou em começar. Este foi o mote para sairmos da praia, pegarmos no carro e rumarmos a Ksamil, na esperança que entretanto a chuva parasse e o sol voltasse.
Chegamos a Ksamil, já não chovia e rumamos ao restaurante Mussel House. Um restaurante muito giro, com uma paisagem lindíssima.
Após o almoço, fomos até à famosa praia das redes sociais, a Plazhi Ksamilit. E, posso dizer, que foi uma desilusão. Apesar da praia estar numa zona envolvente muito bonita, com vista para as ilhotas de Ksamil, a água é meia turva e a praia é praticamente toda privada. Não é que o preço das camas seja caro, sobretudo em comparação com os preços praticados noutros países Europeus, mas não é algo que compense para quem quer apenas desfrutar desta praia durante cerca de 2 horas. Quando digo que a praia é praticamente toda privada significa que apenas havia um espacinho onde se podia estender as toalhas sem pagar. E, brevemente, este espaço pertencerá a um bar que ainda está em construção. Assim que o bar acabe de ser contruído, a praia será totalmente privada.
Após relaxarmos um pouco nesta praia, decidimos espreitar outra, também muito conhecida, a Bora Bora Ksamil, que é bem perto da praia onde estávamos. Esta praia tem uma água com uma cor espectacular, que dá logo vontade de mergulhar! Bem, descemos as escadas que dão acesso à praia, pousamos as nossas coisas na areia e... veio um senhor dizer que "não podemos ficar ali!". A praia é privada e teriamos de pagar. Conclusão, não posso dizer se aquela água linda é ou não tão boa quanto parecia. A uma curta distância de carro destas duas praias, existe a Paradise Beach que, embora não tenha a beleza das outras, tem muito mais espaço público.
A dada altura o céu começou a escurecer e fomos em direção ao Butrint National Park, o local arqueológico mais visitado do país. A entrada são 1000 Lek por pessoa (cerca de €9,30) e, por isso, optamos por não visitar. Logo ao lado da entrada do parque, tem uma plataforma feita com técnicas de engenharia muito rudimentares, que permite que os carros e pessoas atravessem de uma margem para a outra do lago Butrint. Fizemos essa travessia que, para os carros tem um custo de 700 Lek (bem caro para os 30 segundos de travessia), com objetivo de fazer uma estrada diferente até Sarandë.
Chegamos a Sarandë já bem ao fim do dia. Estacionamos o carro num local que não tinhamos percebido muito bem se era para táxis ou não e adivinhem... era para táxis e apanhamos uma multa. Embora bastante maior, a parte ao pé da praia é semelhante à de Himarë. No entanto em Sarandë existem muitas crianças a pedir. Comemos um gelado, demos um pequeno passeio à beira mar, voltamos para o carro já bem perto da hora do pôr-do-sol e seguimos caminho para o Kalaja e Lëkurësit que são as ruínas de um castelo no topo de uma colina. Apesar de ter um restaurante no interior das muralhas, é possível entrar e apreciar as magnifícas vistas ao pôr-do-sol.
Optamos por ir jantar já perto do apartamento e, pelo caminho, apanhamos à nossa frente um verdadeiro Albanês a conduzir. Já era de noite e, não houve uma única curva que não "cortasse".
Dia 5 - Quarta-feira
Quarta-feira era o dia em que não havia nenhuma previsão de chuva por isso, reservamo-lo para fazer um passeio de barco. O objetivo inicial em fazer um passeio de barco era ir à Gjipe Beach. Tinha feito umas pesquisas e concluido que, ou fazíamos uma caminhada de cerca de 30 a 45 minutos por um trilho de terra ou poderiamos optar por um passeio de barco. Quando disse as duas possibilidades cá em casa, o passeio de barco foi a opção vencedora. Em Himarë existem várias empresas a fazer este tipo de passeio. Depois de andar de barraquinha em barraquinha a perguntar preços e percursos verifiquei que, atualmente não existe nenhum passeio que pare mesmo na Gjipe Beach. Todos eles passam por lá para apreciarmos a beleza daquela praia, mas nenhum pára lá efetivamente. Suspeitamos que seja porque atualmente grande parte da praia é privada, ao contrário do que acontecia há alguns anos em que apenas se encontrava lá meia dúzia de pessoas (li num blog e também nos contaram). Acabamos por escolher a Lido Boat Tours, não só por ser a mais barata (€20 por pessoa, levem euros pois este é um dos casos em que se pagarem em lek fica mais caro), mas também porque a paragem numa das praias era de apenas de 3 horas e queríamos ainda aproveitar a tarde para passear.
Ao longo do passeio pela costa passamos por praias com águas cristalinas, paisagens muito bonitas e paramos na Pigeon's Cave. Uma praia bastante agradável com um gruta espectacular e uma água deliciosa. Não existe acesso terrestre. Atrevo-me a dizer que, para mim, esta praia é mais bonita do que Gjipe Beach. Aconselho a que levem umas sandwiches para almoçarem, pois na praia apenas existe um barzito onde se vendia cerveja e água e se podia alugar camas (5 lek por duas camas e um guarda-sol). Enquanto lá estivemos, tivemos o prazer de encontrar um grupo de portugueses muito simpático, que estava a fazer uma viagem organizada pela Albânia. Foi muito agradável trocar ideias com eles sobre as experiências que tínhamos tido em terras Albanesas até ao momento e não só. Atenção que nesta praia facilmente se apanha a rede móvel da Grécia, pois estamos muito perto de Corfu e o telemóvel poderá alterar automáticamente a hora para a hora grega, ou seja, uma hora a mais. À custa disso, por alguns momentos, achamos que o nosso capitão nos tinha abandonado na praia e que não ia voltar para nos ir buscar. Pelos nossos relógios com hora grega, já passava mais de meia hora da hora que ele tinha combinado connosco.
Ao regressarmos a Himarë, pegamos no carro e fomos em direção ao Castelo de Porto Palermo, caso queiram entrar, o que não foi o nosso caso, tem um custo de 300 lek. Seguimos caminho para Borsh, mais concretamente para a praia mais extensa de todo o Mar Jónico. Como o nosso almoço não tinha sido muito substancial e a minha mãe estava desconsolada, começamos à procura nos bares da praia de qualquer coisinha para comer. Procuravamos sandes, algo que não fosse uma refeição mesmo, pois já era por volta das 16h. Percorremos todos os bares e só um é que vendia sandes, o New Paradise. Na verdade, não esperem uma panóplia de sandes, eram apenas tostas mistas e tostas de fiambre. Todos os outros bares de praia vendiam massas, saladas, pizzas... Lá nos sentamos, comemos as tostas e um queijo feta no forno com mel que estava muito bom.
Já de barriguinha cheia, seguimos caminho para as ruinas do castelo de Borsh. Quanto ao tempo que a subida até ao castelo demora, não sei precisar. Mas a descida são cerca de 10 minutos a pé. Do castelo só restam mesmo ruinas mas as vistas são bonitas.
Em seguida fomos a Upper Qeparo. Atenção que no maps aparecem dois Upper Qeparo. Se porventura escolherem o errado, irão perceber pois o destino final não terá nada de relevante. Caso escolham o certo, logo à entrada desta pequena aldeia irão ver um restaurante muito fofo, o Rrapi ne. A estrada até lá não está em muito bom estado e o declive é acentuado. Nesta localidade ainda se fala grego e com um passeio de 30 minutos poderão vaguear pelas ruas estreitas e observar as ruinas e fachadas antigas.
Já perto da hora do pôr-do-sol e para terminar o nosso dia, foi tempo para visitar mais um castelo, desta vez as ruinas do Castelo de Himarë. No cimo do castelo tem umas vistas maravilhosas sobre a cidade e uma pequena capela que vos desafio a encontrar, pois eu não sei explicar como o fazer. Apenas posso dizer que se virem uma porta pequena fechada, tentem abri-la. Quanto ao pôr-do-sol em si, não é nada de extraordinário, por isso penso que visitar nesta altura do dia ou noutra qualquer será uma experiência bastante semelhante.
Dia 6 - Quinta-feira
Quinta-feira acordamos e, não é que o tempo estivese mau mas não estava grande coisa para fazermos um bocadinho de praia, por isso, rumamos ao Blue Eye. No GPS dizia que ainda faltava um pouco para chegarmos ao destino, quando avistamos um parque de estacionamento pago e, um pouco no meio da estrada, umas trotinetes elétricas para alugar. Deu a sensação que estavam propositadamente naquela disposição para parecer que terminava aí o acesso aos carros. Saí do carro, perguntei se o carro poderia ir até mais perto e obtive a seguinte resposta: "Sim, pode ir mais. Tem um parque de estacionamento mais à frente, mas vai estar cheio. Por isso mesmo que vá até lá, voltará para trás.". Insatisfeito com esta resposta, o meu pai decidiu ir ver com os próprios olhos e, ainda bem! Mesmo ao lado da entrada do parque do Blue Eye, existe um parque bem pequenino pago e uns espaços numa espécie de estrada de terra onde é possível estacionar sem pagar. Lá estacionamos e fomos dar um passeio pelo parque. A entrada são 50 lek por pessoa. Para além da principal atração, o próprio do Blue Eye que é deslumbrante, é possível observar outras paisagens igualmente magníficas. Vimos muitos turistas que achavam que iam para lá para tomar uns maravilhosos banhos. No entanto, para além de só haver um pequeno espaço onde é possível "mergulhar", a água é extremamente gelada.
Existem dois restaurantes no local e optamos por almoçar num deles. Mais concretamente, optamos pelo que é mais longe da entrada. Apesar de um serviço um pouco lento, toda a envolvência do restaurante é bastante agradável.
Já na nossa caminhada em direção ao carro, o céu começou a escurecer e suspeitamos logo que viria mais uma daquelas chuvadas intensas que passado pouco tempo termina. Ora bem, na parte em que achamos que vinha uma chuvada intensa, acertamos, já na parte em que achavamos que iria terminar rapidamente estavamos redondamente enganados. Fizemos o percurso do Blue Eye até Gjirokastër sempre sob chuva intensa que não deu qualquer trégua para que pudéssemos explorar bem a cidade. Sobre esta cidade, que foi acrescentada à lista do Património Mundial da UNESCO em 2005, apenas posso dizer que me pareceu uma cidade muito fofa com casas e edifícios de pedra muito característicos. Tinha uma lista de coisas para vermos e fazermos em Gjirokastër mas nem as atividades que seriam em espaços fechados conseguimos realizar. Com a chuva, nem o Turismo conseguimos encontrar para solicitar uma visita aos Túneis da Guerra Fria. Ainda tentamos ir de carro até uma das famosas mansões otomanas, a Casa de Zekate, mas com aquelas condições metereológicas e o estado das ruas rapidamente desistimos de continuar a aventurar-nos por aquelas bandas. Chegar a Gjirokastër já tinha sido aventura suficiente. Ao colocarmos apenas Gjirokastër no google maps, fomos levados por caminhos muito estranhos até uma zona que não tinha própriamente nada. A nova estrada que faz ligação à cidade ainda não aparece no maps. Não tenho bem a certeza se o caminho será melhor ou não, mas aconselho a que coloquem no maps Gjirokastra Bazzar ou Gjirokastra Old Town pois pelo menos irão chegar a um local mais central e com pontos de interesse. Uma vez que a chuva estava cada vez mais intensa, decidimos regressar ao apartamento.
Dia 7 - Sexta-feira
Ora bem, sexta-feira, o nosso último dia completo por Terras Albanesas, foi dia de regressar a Tirana e dormir num hotel já perto do aeroporto. Mas não começamos a nossa viagem de volta, sem antes aproveitar uma manhã espectacular de praia em Himarë.
Após o almoço, pegamos no carro e rumamos à cidade de Durrës, uma cidade que fica a cerca de 30 minutos do hotel onde ficamos alojados. Foi uma viagem de cerca de 3 horas, quase sempre à chuva. Desta vez, fomos pela estrada SH76, até Vlorë, em vez de irmos pela estrada que passa pelo Llogara Pass. Na verdade, foi um engano, pois o nosso objetivo seria passar novamente por lá para ver se conseguiamos ver melhor as paisagens bonitas. No entanto, tendo em conta toda a chuva e nevoeiro que apanhamos no caminho, dúvido que isso fosse acontecer.
Já quase a chegar a Durrës, paramos numa praia para beber um cocktail. Esta tinha muitos espaços privados e já não tem a água cristalina das outras praias por onde passamos. Seguimos em direção ao centro da cidade, passando pelo porto de Durrës. Estacionamos o carro e demos um pequeno passeio. Fomos até ao anfiteatro romano que já tinha fechado às 18 horas, seguimos até à Torre Veneziana que é quase tudo o que resta da fortificação. Em seguida percorremos, aquela que achamos ser a rua principal do centro, com alguns bares e algum movimento, até a uma praça onde tem uma Mesquita.
Para não estarmos a ir com o carro até à confusão do centro de Tirana e, tendo em conta que o nosso hotel era nos arredores do aeroporto, optamos por jantar por Durrës.
Após o jantar seguimos para o hotel onde passamos a nossa última noite por Terras Albanesas.
Para descobrirem os sítios onde paramos para nos alimentarmos, aqui fica o terceiro e último post da saga Albânia: Onde comemos na Albânia. Poderão também encontrar um mini vídeo sobre estes dias em https://www.instagram.com/p/CtwiAmHoXAT/.
Um beijo,
Káká